A principal mudança na escalação do Palmeiras com Dorival Júnior foi a presença do lateral Juninho no meio de campo. Com os desfalques de Valdivia, Mendieta e Allione, o treinador tinha poucas opções para encarar o Atlético-PR na Arena da Baixada, e então resolveu inovar. A modificação, justificada com o desejo de ter mais segurança na marcação, deu resultado, o Palmeiras se comportou bem e garantiu o empate em 1 a 1 fora de casa.
Na entrevista coletiva, após o jogo, Dorival Júnior explicou sua opção. De acordo com o treinador, a intenção era dar mais força de marcação no meio de campo. Com Victor Luís escalado de lateral, Juninho ficou mais adiantado, não atuou como armador, fechando pelo lado esquerdo. Já pela direita, Diogo também ajudava a neutralizar os ataques do Atlético-PR.
“Queria ter uma força maior de contenção pelo lado, é um jogador que marca muito forte, assim como Victor Luís, então não queria deixar de aproveitar o Juninho em uma função que ele sabe jogar. Eu já o acompanhei no Figueirense, então seu que são características que ele apresenta. Não tivemos problemas, ele se comportou bem, e ajudou a equipe”, avaliou o comandante.
Se o lado esquerdo foi bem com a mudança, a lateral direita seguiu com problemas ao longo do primeiro tempo. Weldinho errava muito, cedia espaços para o ataque adversário, e por isso foi sacado no intervalo. Sem opções de ofício, Dorival Júnior optou por Josimar, mas o volante acabou expulso com apenas 17 minutos em campo, o que exigiu ainda mais improvido do treinador.
Para não queimar mais uma alteração naquele momento, o comandante alviverde contou com a dedicação de seus atacantes. Leandro passou a atuar com o lateral, enquanto Diogo também ajudava o seu companheiro a fechar a marcação pela direita. A situação foi normalizada apenas com a entrada de Eguren, já no final, mas a necessidade de ter garantir o ponto serviu para mostrar um Palmeiras mais aguerrido com Dorival.
3279 visitas - Fonte: Genet