A três dias do jogo contra o Santos, na Vila Belmiro, o Palmeiras teve que suspender a venda de ingressos. O escritório que abriga o programa de sócio-torcedor do clube, na rua Padre Antônio Tomás, perto do estádio Palestra Itália, foi depredado na manhã desta quinta-feira. O clube ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
O problema ocorreu no final da manhã. De acordo com relatos, um torcedor pediu mais do que um ingresso, limite para aquisição de cada um, e, ao ouvir a resposta negativa, protestou e, ao lado de cerca de 50 pessoas, destruiu portas de vidros, estantes e computadores do local.
A Polícia Militar chegou ao escritório e não houve feridos. O presidente do clube, Paulo Nobre, está reunido com seus aliados para discutir que posição tomar e deve se pronunciar nas próximas horas antes de definir como a venda continuará.
O Verdão tem direito a 700 ingressos e, até esta quarta-feira, indicou 700 sócios-torcedores com mais pontos em seu ranking como exclusividade para venda. Nesta quinta-feira, foi iniciada a venda para todos os membros do Avanti, mas somente para quem faz parte do programa.
Na venda de ingressos para a partida contra o Corinthians, já houve uma confusão dentro da sede social do Palmeiras e, por isso, Nobre estudava disponibilizar as entradas somente pela internet para o clássico contra o Corinthians.
Nesta quinta-feira, o presidente foi alvo de protestos de torcedores de forma mais diretas. Em ponte próxima ao Palestra Itália, apareceu uma faixa pendurada com a inscrição “Nobre, o Palmeiras é gigante comparado ao seu ego”.
O mandatário não tem boas relações com organizadas há um ano. O rompimento ocorreu quando membros da Mancha Alviverde tentaram agredir Valdivia e arremessaram xícaras contra o elenco em aeroporto de Buenos Aires. Desde então, Nobre anunciou que não daria mais ingressos gratuitos às uniformizadas em jogos fora do Brasil nem disponibilizaria bilhetes para vendas exclusivas em suas sedes.
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