Baier se prepara para mais ofensas de palmeirenses (Douglas Sartor/www.criciumaec.com.br)
Além de encontrar um rival direto na briga contra o rebaixamento no Brasileiro, a torcida do Palmeiras vai rever nesta quarta-feira, no Pacaembu, um trio que já causou irritação quando vestiu verde. Luis Felipe, Paulo Baier e João Vitor, hoje titulares do Criciúma, não deixaram boas lembranças pela forma como deixaram o clube anfitrião nesta noite.
Dos três, o último a despertar ira foi Luis Felipe. Titular do Verdão na Série B do ano passado, se aproveitou de um erro da digitação de seu contrato e entrou em imbróglio, só treinando até, enfim, ser negociado com um grupo de empresários. Foi repassado ao Benfica e, sem chances no clube português, acabou emprestado ao Criciúma.
Seu passado recente dificilmente será esquecido por quem for ao Pacaembu. A reação da torcida era o principal motivo alegado pelo jogador para entrar em acordo com a comissão técnica e não entrar em campo desde novembro enquanto não se acertava com a diretoria. Atuando pela lateral, deve enfrentar xingamentos de torcedores das grades do estádio.
É provável que o mesmo ocorra com Paulo Baier, mas o veterano jogador já está acostumado com as ofensas de palmeirenses. Por conta de atraso salarial, deixou o Verdão em 2007 e sua atitude, até hoje, é considerada uma traição por alguns torcedores, que fazem questão de não poupá-lo sempre que o clube o enfrenta.
Quem terá essa sensação pela primeira vez é João Vitor, que sentiu na pele a revolta da torcida. Em outubro de 2011, o volante foi cobrado por membros de organizada em frente ao Palestra Itália por ter um carro caro mesmo sendo reserva e trocou agressões com os torcedores. O episódio marcou a cisão de parte do elenco com o então técnico Luiz Felipe Scolari e culminou na saída do atacante Kleber, conhecido como Gladiador.
Mas João Vitor ficou no Verdão e virou titular do time campeão da Copa do Brasil de 2012. No mesmo ano, porém, em meio à campanha que levou o clube à Série B, apareceu para treinar com “hálito de cachaça”, como o próprio jogador definiu, e passou a usar chinelos no centro de treinamento até dezembro, quando ficou sem contrato e acertou com o Criciúma. Mas muitos palmeirenses ainda devem lembrar dele.
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