Dorival Júnior terá problemas para escalar o Verdão contra o Fluminense, sábado, no Maracanã (Foto: Marcos Ribolli)
Dorival Júnior já sabe que deverá ter mais dois problemas na reapresentação do elenco do Palmeiras, na tarde desta quinta-feira, na Academia de Futebol.
O zagueiro Tobio e o volante Marcelo Oliveira deixaram o Pacaembu após a vitória contra o Criciúma com dores musculares. A dupla será reavaliada pelo departamento médico alviverde, mas o sentimento no clube é de que os atletas dificilmente estarão à disposição da comissão técnica para o duelo contra o Fluminense, no próximo sábado, às 18h30, no Maracanã.
Tobio foi substituído ainda na primeira etapa reclamando de dores na coxa esquerda. Já Marcelo Oliveira sentiu a coxa direita no segundo tempo, mas, como o Verdão já havia feito três substituições, permaneceu na zaga ao lado de Victorino até o fim da partida.
– Senti uma fisgada na posterior e o Palmeiras já tinha feito as três substituições. Tem de se sacrificar nessa hora – disse.
– A pancada foi uma paulistinha que deu uma inchada, mas isso é normal. O incômodo que preocupa um pouco mais foi no pique em que senti. Vou fazer exames para saber o que foi. Tivemos uma conversa nesta semana com o nosso preparador físico. Ele falou que essa época do ano é a que há mais lesões musculares.
Até brinquei com ele pela boca que tem. Venho em sequência forte, fiquei só três ou quatro partidas fora no ano, e não tem semana cheia para recuperar. Mas espero que o incômodo não seja nada – completou.
Com as prováveis baixas, Dorival Júnior vê sua lista de desfalques aumentar. Além da dupla, o treinador já não conta com Fernando Prass (recuperação de cirurgia no cotovelo direito), Wendel (dores musculares), Wesley (lesão na coxa direita), Lúcio (lesão na coxa esquerda), Allione (dores musculares), Wellington (lesão no tendão de Aquiles do pé esquerdo), Valdivia e Bruninho (em fase de recondicionamento físico). Por outro lado, ele contará com o retorno de Josimar, expulso no empate por 1 a 1 com o Atlético-PR e desfalque diante do Criciúma.
Ainda assim, o treinador condena o calendário apertado na reta final do Campeonato Brasileiro. Dorival entende que a sequência de jogos prejudica o desenvolvimento das equipes e, principalmente, a recuperação dos atletas.
– O que sobrecarrega de uma partida para outra é uma grandeza. O ideal é que as equipes jogassem seis partidas por mês. Não sei em que momento vamos conseguir isso. Estamos errando muito na formatação dos campeonatos, exigindo um número absurdo de jogos e vendo a qualidade do espetáculo cair a cada ano.
Não é uma critica dirigida a ninguém. É só um alerta. Não é choro ou lamentação, é uma constatação. Todas as equipes estão tendo dificuldade. O departamento médico não consegue recuperar e o treinador não consegue treinar – disse.
7425 visitas - Fonte: Ge