Leandro jogou apenas o primeiro tempo do jogo contra o Criciúma, e saiu sob forte reclamação da torcida, que vaiou e xingou o atacante do Palmeiras.
Ainda sem apresentar o mesmo futebol de 2013, quando foi o artilheiro da equipe, o jogador recebeu a defesa do técnico Dorival Júnior, que pediu paciência com o camisa 38.
- Ele sentiu o desgaste. Domingo jogou a partida toda, inclusive fora de posição. Ele reclamou muito, como outros jogadores, que sentiu a perna pesada.
Mas não podemos abrir mão e deixar um atleta com o potencial que ele tem jogado ao léu. Nós temos a obrigação de tentar uma recuperação, e essa recuperação passa pela postura que ele adote daqui para frente.
Jogador não desaprende, e confio que esse garoto vá render muito mais. Só peço um pouco de paciência ao torcedor - disse.
Cedido pelo Grêmio na polêmica transferência de Barcos, Leandro fez 42 jogos no ano passado e marcou 19 vezes - foi o maior goleador do time na temporada. Neste ano, os números são bem mais tímidos: 32 partidas e só quatro gols. No começo da temporada, com a ajuda do presidente Paulo Nobre, foi comprado por R$ 8 milhões, mas vem ouvindo diversas críticas da torcida durante 2014.
Embora aceite os protestos, Leandro avisa que o voto de confiança de Dorival Júnior não se deu à toa, mas sim graças à "excelente" temporada no ano passado.
Leandro e Dorival Júnior durante treino do Palmeiras (Foto: Eduardo Viana/LANCE!Press)
-Fico grato pela confiança dele (Dorival Júnior). Também sei que não é à toa que ele confia em mim, é pelo que demonstrei dentro de campo e sei que tenho totais condições de demonstrar.
Sem dúvida, vou procurar dar o meu melhor para voltar a ter o futebol do ano passado. É isso que a torcida tanto quer - disse o jogador, que disse não se abalar com a pressão.
- O torcedor tem o direito de cobrar da maneira que achar. Eles pagam ingresso para entrar no estádio, têm o direito de falar o que quiser. Estão me cobrando muito pela excelente temporada que tive no ano passado, com 19 gols.
Eles sabem que tenho potencial para repetir essa marca. Não tiro a razão deles para me cobrarem. Não posso, dentro de campo, deixar o que vem de fora me abalar. Enquanto o professor estiver me dando oportunidade, vou dar o meu máximo para ajudar o Palmeiras - completou
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