Allianz Parque já tem mais de 95% da obra completada (Foto: World Sports/Divulgação)
Embora saiba que o Palmeiras entrou com um pedido de liminar para proibir qualquer evento comercial no Allianz Parque enquanto briga com a WTorre na corte arbitral, a AEG, gestora da arena, não interrompeu nenhuma negociação e tem conversa avançada para Paul McCartney tocar no fim de novembro.
O estafe do cantor prometeu responder até o fim deste mês.
Já houve um acerto com a empresa promotora do show, e a AEG crê que a briga entre clube e construtora não poderá evitar os eventos de entretenimento ainda neste ano na casa alviverde.
Na visão da empresa, as partes discutem a divisão de cadeiras só em jogos do Verdão.
Enquanto a construtora fala que tem o direito de vender todas as cadeiras, o clube considera que a WTorre tem direito a apenas 10 mil, dos 43 mil assentos. O valor dos ingressos, independente disto, ficará com o Verdão.
O Palmeiras entende que, por contrato, o estádio só poderá ser usado, para shows ou jogos, após o parecer da arbitragem, que pode demorar mais um ano, ou com acordo temporário. A liminar foi pedida porque a construtora também discorda dessa visão.
O clube não pode se manifestar de forma oficial, segundo sua assessoria, nem para confirmar informações e nem para desmentir.
Paulo Remy, CEO da WTorre, reuniu-se com Paulo Nobre recentemente. Foi negociada a possibilidade de ser feito um acordo temporário, mas o presidente do Palmeiras avisou: se houver acordo, tem de ser definitivo, encerrando de vez a briga.
Em meio à disputa entre os parceiros, a AEG mantém uma postura imparcial. As negociações tanto para eventos quanto para patrocinadores continuarão sem interferências pelo impasse judicial.
Alguns eventos-teste começam, aos poucos, a ocorrer no estádio, e o show do cantor inglês seria o primeiro grande espetáculo do antigo Palestra Itália, que já tem mais de 95% de suas obras completadas.
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