[OFF] Para árbitros, Couto Pereira é o 'pior estádio' do Brasileiro

12/9/2014 08:37

[OFF] Para árbitros, Couto Pereira é o 'pior estádio' do Brasileiro

[OFF] Para árbitros, Couto Pereira é o 'pior estádio' do Brasileiro

O estádio Couto Pereira registrou reclamações em três de suas nove partidas



Somente um chuveiro no vestiário, impressora sem papel e ainda notebook que não funciona. Para os árbitros, o estádio Couto Pereira pode ser considerado o mais difícil de trabalhar no Brasileiro. A conclusão foi tirada a partir de levantamento realizado pelo ESPN.com.br analisando as súmulas de todos os jogos até a 20ª rodada da competição e os registros feitos pelos profissionais.



Nenhum outro palco apresentou mais reclamações.



A casa do Coritiba foi citada em três partidas, superando em termos de insatisfação o Barradão, do Vitória, a Arena Condá, da Chapecoense, e a Ilha do Retiro, do Sport, com duas, cada. O Atlético Paranaense também foi mencionado por duas vezes, porém, em um de seus compromissos, mandava longe de casa, no estádio Willie Davies, em Maringá-PR, por conta de punição imposta pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).



Na ocasião, o trio de arbitragem não pôde imprimir as comunicações gerais para a partida e distribui-las para os times porque não havia sinal de internet no vestiário. No outro confronto, dessa vez na Arena da Baixada, com os portões fechados, não havia papel na impressora e o documento teve de ser repassado de forma manual.



Essa última situação é uma das que mais se repete no campeonato.



O Couto Pereira, que ocupa o desconfortável primeiro lugar no ranking de reclamações, registrou por duas vezes queixas envolvendo impressora.





Súmula do confronto entre Coritiba e Vitória, em 20 de agosto



No empate em 1 a 1 com o Inter, em 21 de maio, o árbitro Elmo Alves Resende Cunha fez a primeira observação. "Informo que a comunicação de penalidades foi feita manuscrita devido a impressora estar sem papel", escreveu. Em outro vacilo em casa, em 0 a 0 com o Atlético Mineiro, em 31 de agosto, foi a vez do juiz Marcelo de Lima Henrique também chamar a atenção para o obstáculo. "Não conseguimos imprimir a comunicação de penalidades para os clubes por motivo de problemas na impressora, sendo confeccionada de forma tradicional (súmula de papel)".



Por fim, na outra ocorrência relatada no Couto, nos 2 a 0 contra o Vitória, em 20 de agosto, a dificuldade ficou por conta do notebook e da disponibilidade de apenas um espaço para banho no vestiário.



"O notebook fornecido pela Federação não funcionou. Assim sendo não foi possível a impressão da comunicação de penalidades, sendo que a mesma foi confeccionada de forma manual", afirmou Dewson Fernando Freitas da Silva. "Vestiário da arbitragem: Condição- Regular, apenas um chuveiro disponível", prosseguiu.



Ao contrário de outros anos, em que problemas estruturais de vestiário e pressão de dirigentes surgiam como queixas mais frequentes, as dificuldades com impressora e sinal de internet hoje ocupam o topo da lista a cada rodada. A comunicação de penalidades, sempre citada, nada mais é do que um relatório de cartões - duas vias delas encaminhadas ao clubes - ao fim de cada jogo para controle.



Ainda são mencionados pelos representantes do apito nas súmulas os estádios de Inter, Figueirense, Santos, Goiás e Bahia, com uma reclamação, cada.


4203 visitas - Fonte: ESPN

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