O time do Equador é uma das sensações do continente e pode ser considerado como um adversário forte para uma fase de grupos. Quem só fica sabendo do placar pode não saber, mas a vitória é para ficar marcada na campanha. No grupo A, agora o time brasileiro tem seis pontos e lidera com folga. Amanhã, o Defensa encara o Universitário.



No primeiro tempo, o Alviverde praticamente não sofreu riscos e mostrou que o 3-5-2 já está sendo melhor assimilado pelo grupo, fato que o técnico português tanto busca. A atuação serve de exemplo para os que acham que essa formação serve só para times retranqueiros.



Com liberdade para o meio-campo por conta dos três zagueiros, o time viu Patrick de Paula desempenhar um bom futebol, assim como Danilo. A mobilidade do setor foi extremamente efetiva, com Veiga também participando da criação. Mais atrás, Renan mostrou novamente que merece muito mais chances entre os titulares, desta vez ao lado de Luan e Gomez, outros dois que também estiveram em ótima forma.



A mudança no esquema tático também foi bem efetiva porque hoje os laterais estiveram em excelente dia. Marcos Rocha e Victor Luís estiveram em dia inspirados, conseguiram atacar bastante pelas pontas e fizeram a formação tática trazer ainda mais benefícios para a equipe de Palestra Itália. A estratégia de ser extremamente objetivo, com armação rápida de jogadas ofensivas tão logo a bola era roubada também foi efetiva. Rony, à frente, fez excelente dupla com Luiz Adriano, que também voltou a marcar. Os dois trocavam de posição quando necessário, e o camisa 7 infernizou a zaga adversária em todos os momentos.



Nas vezes em que a zaga não funcionou, Weverton voltou a ser o goleiro seguro que já o coloca como candidato à titularidade até da seleção brasileira. As substituições de Abel Ferreira também surtiram efeito muito positivo, com Willian entrando bem para reforçar o fôlego do ataque, e Danilo Barbosa fazendo gol.







É um jogo para mostrar o motivo de o Palmeiras ser cobrado para exibir um futebol melhor e que serve de exemplo para os críticos à estratégia de escalar o time C no Paulista para priorizar as principais competições da temporada.



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3084 visitas - Fonte: UOL/Danilo Lavieri

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