Divulgação/Santos FC
O dia 5 de maio, hoje, é apenas mais um para o goleiro Aranha. Mas demorou para ele olhar para o calendário e não ter mais calafrios. Foi nessa data, em 2008, que ele acordou sonhando em levantar o primeiro troféu do Campeonato Paulista, mas viveu um grande pesadelo.
O Palmeiras estragou os planos dele na decisão do estadual daquele ano, quando defendia a Ponte Preta. Pior ainda: o camisa 1 saiu de campo humilhado com os 5 a 0 no segundo jogo da final, no Palestra Itália — no duelo de ida, em Campinas, a derrota foi por 1 a 0.
Agora, com a camisa do Peixe, ele terá a chance de se vingar. O clássico de domingo, na Vila Belmiro, ainda não vale o título, como há seis anos, mas servirá como grande aliado na busca pela taça. Se o Santos vencer, terminará a primeira fase em primeiro lugar geral e ficará com a vantagem de decidir os mata-matas em casa.
“Eu me lembro bem daquela final. Fiquei muito mal por algum tempo. Fazia 27 anos que a Ponte Preta não chegava a uma decisão. E a cidade (Campinas) respirava o jogo, havia clima de otimismo. Até hoje, acho que o Palmeiras mereceu. Mas fiquei mal. É terrível perder uma final daquele jeito, com goleada”, recordou-se o goleiro.
Reencontro/ Daquela partida, apenas dois jogadores vão se encarar neste domingo. Aranha e Valdivia. E, apesar de o meia palmeirense estar se reencontrando com seu melhor futebol, o goleiro santista não se assusta. Respeita, mas põe muito mais fé em seu time, dono de um ataque avassalador neste Paulistão — 37 gols.
“Eu já superei aquela partida (de 2008) e pode ter certeza de que buscarei vencer, para terminarmos em primeiro lugar”, disse Aranha, preparando sua teia para segurar o Palmeiras.
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