Uma testemunha do quebra-quebra na sede do Avanti na quinta, apresentou-se nesta sexta-feira por vontade própria no 23º DP, em Perdizes, e prestou depoimento.
Iniciado na quarta, a venda de ingressos para o clássico com o Santos, na Vila Belmiro, no domingo, privilegiou sócios-torcedores, o que irritou quem ficaria sem entrada para o jogo. Este foi o principal motivo dos atos de vandalismo.
A polícia diz que não irá divulgar a identidade da testemunha, mas o LANCE!Net apurou que o prestador de serviço que foi ao distrito policial não é a vítima agredida no início da baderna. Com receio de represálias, a pessoa violentada está em dúvida se prestará queixa.
- O funcionário que esteve aqui agregou mais alguma informação acerca de como aconteceu o evento no local, mas nada que tenha elucidado por enquanto alguma coisa. Nós estamos tentando a identificação dos autores do caso, mas ainda não temos nenhum nome. Qualquer informação é importante - declarou o delegado Marco Aurélio Batista ao LANCE!Net.
Na quinta, logo depois da confusão, uma representante do Futebol Card, que administra o Avanti, registrou boletim de ocorrência, mas não citou o soco que um vândalo proferiu na testa de um atendente.
- Nós estamos mantendo contato com outras pessoas para intimá-las a prestar depoimentos - acrescentou Batista.
Como a sede do Avanti não tem câmera para registrar as imagens internas, o Palmeiras recorre a vídeos gravados por prédios vizinhos ao local para ajudar na investigação. Um zelador de um edifício relatou ao LANCE!Net que uma pessoa do Verdão já retirou fitas com ele pouco tempo depois do incidente. Até agora, no entanto, esse material não chegou à polícia.
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