Segundo o português, é necessário estimular os atletas e fazê-los com que sejam, também, técnicos em campo. A execução tem agradado ao treinador, já que o time vem de seis vitórias seguidas entre Brasileirão e Libertadores e busca neste domingo, às 16h, contra o Atlético-GO, mais um triunfo fora de casa, para seguir na ponta do torneio nacional.








"Tem de pensar como treinador e jogar como jogadores que são. Eu desafio isto aos meus jogadores. Nossa função enquanto treinadores é ensinar o jogo aos jogadores, e eles colocam em prática, são os protagonistas", afirmou Abel, à TV Palmeiras.








"A conversa com os jogadores é muito interrogativa, perguntando por que fazemos desta maneira, por que o espaço está aqui, por que o tempo e espaço são tão fundamentais em um jogo. É minha função, explicar o jogo aos jogadores. Se eles entenderem, podem jogar em qualquer sistema", reforçou.








Os jogadores têm demonstrado entendimento do plano como um todo. A comissão técnica de Abel Ferreira é metódica em todas as fases do jogo – além de movimentações bem definidas na parte ofensiva e defensiva, há um repertório com cerca de 60 jogadas diferentes de bolas paradas.








Com isso, o treinador já armou a equipe na temporada com três zagueiros, três atacantes e agora tem dado sequência à escalação com dois defensores e dois armadores, sendo que Raphael Veiga é escalado aberto pela direita, com liberdade para se movimentar.








No Brasileirão, o time engrenou e venceu nas últimas cinco rodadas, com 11 gols a favor e apenas cinco sofridos. Para os jogadores, além do trabalho elogiado no dia a dia, o comandante português já está mais adaptado, pois viveu a glória logo que chegou e as críticas no início da temporada.











"O Abel é com certeza uma das peças-chave que a equipe tem, um cara que está sempre motivando, trazendo algo novo com a comissão técnica. Ele está mais adaptado ao futebol brasileiro, chegou em um momento conturbado para nós e acabou encaixando. Tivemos pouquíssimas derrotas com o Abel na primeira temporada, fomos para todas as finais e ganhamos quase tudo. Este ano ele sentiu como funciona aqui no Brasil, perdeu as duas finais, já queriam que ele saísse, que mandassem jogadores embora. Ele é um cara tranquilo e tenta sempre blindar o grupo e consegue. Ele sabe do que está falando e a gente fica feliz de poder trabalhar com um cara como ele, mantendo os jogadores em alto nível", exaltou Zé Rafael.

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