– Tem a ver com tempo de trabalho, mas a equipe técnica é a mesma que ganhou a Copa (do Brasil) e a Libertadores, mas que perdeu a Supercopa, Recopa e ficou fora contra o CRB (na Copa do Brasil). Não vamos ganhar sempre, mas vamos sempre lutar para ganhar. Fruto de um trabalho do clube e da equipe técnica e da vontade dos nossos jogadores em ter a cultura de vitórias, a crença, disciplina e rigor que mostraram hoje em campo. Fruto de trabalho, de exigência e isto se reflete dentro de campo – afirmou.





A liderança ainda não empolga o técnico português, que justifica ser cedo demais para pensar nisto. O Verdão chegou a nove vitórias em 12 rodadas, restando ainda outras 26 a disputar.



– Para mim o Brasileirão é dos campeonatos mais competitivos do mundo, estamos só na 12ª rodada. Vivemos aqui no 8 e 80 e as coisas não são assim. Vale três pontos em uma maratona que é o Brasileirão, ainda nem chegamos no meio, faltam 26 jogos. Temos de pensar jogo a jogo, valem três pontos, como hoje (domingo). Nem mais, nem menos. Jogo difícil, mas vale três pontos – acrescentou.



Ao tirar jogadores que vinham atuando com mais frequência, como Marcos Rocha, Viña, Danilo, Gustavo Scarpa, Breno Lopes e Deyverson, Abel abriu espaço para que Dudu voltasse a atuar como titular.



O ídolo jogou por 60 minutos e teve uma apresentação discreta. Para o comandante, ainda é preciso ter paciência com o atacante, que está em processo de retomada do ritmo de jogo.







– Eu acho que todos já perceberam que temos uma equipe competitiva e temos de ter calma com o Dudu. Ele sabe que a concorrência é forte, sempre defendi isso. Minha filosofia desde que sou jogador é de ter dois por posições do mesmo nível. Temos de ter calma, temos de dar tempo, ele está com uma disponibilidade mental de nos ajudar e buscar troféus coletivos, porque individuais já ganhou. É o que queremos, que esteja sempre disponível para ajudar, com este espírito é mais um para nos ajudar – completou.

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