Após a vitória sobre a Ponte Preta, na última rodada, Gilson Kleina elogiou a atuação de Valdivia, Bruno César, Leandro e Alan Kardec juntos, mas ainda buscava um ponto de equilíbrio. Nesta semana, parece ter encontrado. O técnico confia no sacrifício do quarteto ofensivo para ajudar a marcar e não prejudicar o Palmeiras no domingo, na Vila Belmiro.
“Se tivermos o ponto de equilíbrio com esse poderio técnico do quarteto, com o sacrifício de quem tem qualidade para jogar, formaremos uma equipe como pede a grandeza do Palmeiras. Eles se superaram, tentaram preencher espaços e fizeram o que pedimos na perda da bola”, afirmou o técnico.
Diante do Santos, de qualquer forma, o setor defensivo estará reforçado. O comandante decidiu poupar Wendel, pendurado com dois cartões amarelos, para tê-lo nas quartas de final do Paulista e decidiu escalar o zagueiro Tiago Alves na lateral direita. Assim, Juninho tem mais liberdade pela esquerda e Tiago Alves, Lúcio, Marcelo Oliveira, Eguren e França guardam posição atrás do meio-campo, deixando o quarteto mais tranquilo.
O teste da formação em campo ocorreu sob chuva na tarde desta sexta-feira, na Academia de Futebol. E o resultado foi satisfatório. Os titulares envolveram os reservas e criaram diversas oportunidades, beneficiando-se da constante movimentação de Valdivia, Bruno César, Leandro e Alan Kardec. Marcaram gols com Leandro, duas vezes, Bruno César e Juninho, e poderiam ter feito mais.
“O futebol cada vez mais se prioriza pelo equilíbrio tático e técnico. Se você prioriza o lado defensivo, tem dificuldade para vencer e progredir nos pontos corridos. Se optar só pelo ofensivo, fica vulnerável e começa a ter outro tipo de problema, tem sempre que resolver as situações no jogo”, ensinou Kleina.
Em relação ao sacrifício, Kleina destacou Bruno César. O meia emprestado pelo Al Ahli, da Arábia Saudita, chegou no fim de janeiro acima do peso e teve dificuldades para se readaptar ao futebol brasileiro. Mas, embora admita ainda não estar 100% nem fisicamente, mostrou evolução a ponto de fazer seu terceiro jogo como titular logo em um clássico que decidirá a melhor campanha da primeira fase do Estadual.
“O Bruno se preparou para entrar no time, não o colocamos só pelo seu nome. Sabíamos de sua qualidade e ele provou que a tem. Chegou com níveis que, para o futebol de hoje, poderiam prejudicá-lo e levá-lo a ter lesões sérias. Ele entendeu isso, treinou forte e tem toda a nossa confiança para iniciarmos com essa formação”, elogiou o técnico.
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