O clima é de muita expectativa para o clássico deste domingo entre Corinthians e Palmeiras, que disputam a final do Campeonato Brasileiro Feminino. O apito dentro do campo será comandado por Edina Alves Batista. A profissional não escondeu a gratidão por poder participar da grande decisão.
"Eu me sinto honrada com essa escala, um jogo tão importante para o futebol feminino do Brasil. É mais um degrau que estamos subindo, em busca da consolidação da mulher no futebol. É uma grande responsabilidade, mas nossa missão é fazer com que o destaque do jogo seja o bom futebol", disse Edina em entrevista à CBF.
A lateral alvinegra, Yasmim, reiterou as palavras da árbitra. "(É uma expectativa) muito grande. Essa era uma final que muitos esperavam e no primeiro jogo acredito que mostramos que seria, de verdade, uma partida muito disputada, contou.
Em sua estreia pela Seleção Brasileira, Yasmim marcou um gol contra a Argentina. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Aos 24 anos de idade, a jogadora vive um momento iluminado na carreira. Além de ser protagonista na campanha do Corinthians, ela pôde estrear pela Seleção Brasileira. No jogo preparatório contra a Argentina, fez um gol e deu uma assistência.
“Tudo é fruto de um trabalho, de uma mentalidade vencedora, que nos propomos todos os dias. Nosso desafio é ser melhor sempre e desse jeito, na minha opinião, conseguimos evoluir. Isso não nos garante nenhuma vitória, principalmente porque do outro lado há uma equipe muito forte, de grandes jogadoras, mas nos ajuda a alcançar nossas metas", destacou.
Maria comemora um dos gols do Palmeiras sobre o Internacional na semifinal do Brasileirão Feminino. (Foto: Cris Mattos/CBF)
Já a meia campista alviverde, Maria, reforçou o foco das meninas para a partida de volta. Derrotado por 1 a 0 no Allianz Parque, o Palmeiras precisará de uma vitória por dois gols de diferença para levantar a taça no tempo normal em Itaquera.
"O segredo do Palmeiras é o nosso jogo ofensivo, é o perde-pressiona, é o jogo rápido. Temos uma transição ofensiva muito forte e rápida. E a gente joga muito em coletivo. Então, isso vai fazer a diferença. As tomadas de decisões vão ter que ser mais rápidas e (teremos que) aproveitar as oportunidades", avaliou.
Para apimentar ainda mais o clássico, as equipes se enfrentaram na última quarta-feira, pelo Paulistão Feminino. No Allianz Parque, os rivais ficaram no empate por 1 a 1.
"Com certeza, aumenta a expectativa e o nível do jogo. São jogos importantes, em que ninguém quer perder, isso acaba aumentando o nível do jogo. Isso deixa tudo muito competitivo. São equipes qualificadas. Quanto mais jogos fortes tiverem, melhor para o futebol feminino e para a gente", finalizou.
Corinthians e Palmeiras se encontram neste domingo, às 21 horas, na Neo Química Arena. Edina terá as assistentes Neuza Inês Back e Fabrini Bevilaqua Costa, além do VAR, que, desde a temporada passada, está presente nas fases finais do Brasileirão Feminino
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É duro perder para os gambás duas vezes em dois dias.....será ??