Na reta final de seu mandato como presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte vê a equipe atravessar uma péssima fase em campo, mesmo com a vaga na final da Libertadores.
Com apenas cinco pontos conquistados dos últimos 21 disputados até agora no Brasileirão, o título ficou mais distante e a equipe começa a perder posições na classificação.
Assim, também aumentaram as críticas dos torcedores sobre o presidente no Palmeiras. Em entrevista ao ge na quarta-feira, um dia após o empate em 0 a 0 com o Bahia, ele fez questão de defender seu trabalho.
Sem fugir de nenhum assunto, Galiotte respondeu a todos os questionamentos, negou que o clube esteja "largado" por conta da reta final de seu mandato e exaltou seus feitos no comando do Palmeiras.
"Nós lideramos o Campeonato Brasileiro algumas rodadas, estamos na final da Libertadores pelo segundo ano seguido, pagamos R$ 300 milhões de contas de gestões anteriores, de atletas que estavam na Justiça, empréstimos... Investimos na estrutura do clube, não temos um real de atraso dos compromissos do clube, revelamos atletas da base, mantivemos o emprego de todos os funcionários durante a pandemia, temos investimento em infraestrutura no clube social e na Academia de Futebol", enumerou.
"Não dá para dizer que o Palmeiras não tem administração, isto não existe. Fazendo uma autoavaliação, é só comparar o período atual com outros e podem escolher o período, eu deixo as pessoas escolherem para ver se tem gestão ou não. Temos atletas revelados, uns no elenco e outros para um próximo período, elenco competitivo e é o que posso dizer. Tem trabalho e tem resultado", declarou.
O presidente do Palmeiras, entre outros assuntos, também falou sobre a necessidade de melhora no desempenho da equipe, mas garantiu que o técnico Abel Ferreira segue no comando da equipe até o fim de seu mandato.