Família de Piquerez vive sonho com final da Libertadores no Uruguai

24/11/2021 09:58

Família de Piquerez vive sonho com final da Libertadores no Uruguai

De quase físico a titular do Verdão: conheça a história do uruguaio que estará em casa na final

Família de Piquerez vive sonho com final da Libertadores no Uruguai

Joaquín Piquerez caminhava para se formar na escola quando teve de tomar uma decisão. Em uma conversa com seu pai, Daniel, ainda existia a dúvida sofre o futuro: continuar a carreira de futebol sonhando ser um atleta profissional ou estudar física. A bola foi a escolhida e, anos depois, o Palmeiras terá a oportunidade de contar com um reforço importante para a final da Libertadores.



Neste sábado, o atleta de 23 anos volta para perto da família em seu maior compromisso como profissional nesta ainda curta carreira. Titular do Verdão, ele vai enfrentar o Flamengo em sua primeira decisão de Libertadores. E o confronto será em casa, no símbolo do futebol uruguaio: o Centenário.


"É muito mais que um sonho para todos nós. Jogar no Centenário é muito importante. Joaquín fala pouco, mas eu o conheço e está vivendo uma emoção. Talvez esteja pensando no passado, jogos históricos, finais como a de 1995 do Uruguai contra o Brasil (pela Copa América)... Ele sabe de tudo porque gosta de futebol. A cabeça dele deve estar passando algo sobre isso", disse Daniel Piquerez, pai do palmeirense.



"Falei com ele esses dias e disse para se concentrar, que vai jogar uma final e que precisa desfrutar. Com toda responsabilidade do mundo, tem mais dez companheiros e torcida por trás e tem de dar tudo por eles", completou.


O futebol já fazia parte da vida do lateral-esquerdo antes mesmo das passagens por River Plate, Defensor e Peñarol. Sempre foi uma rotina entre os Piquerez um bate-bola na praça localizada em frente da casa da família, em uma região mais afastada do centro de Montevidéu.


Acompanhado por Tavo, cachorro de Joaquín que continua com a família na capital uruguaia, Daniel recebeu a reportagem do ge e recordou os momentos com o filho.



"A gente tinha que fazer passes buscando o meio das palmeiras, com muita qualidade e precisão. Todos os dias. Me cansava, mas nunca disse (risos). Ele tinha uns quatro anos e me disse: "papai, vamos jogar futebol?"... Era quatro da manhã! Eu falei que não (risos). Sempre foi uma paixão".


Ronaldinho na parede e autógrafo de Zidane

Entre as diversas fotos do início da carreira e camisas da seleção do Uruguai, do Palmeiras e do Peñarol expostas na casa de Piquerez, um poster no quarto do lateral-esquerdo toma um grande espaço: uma homenagem a Ronaldinho Gaúcho.


"Nessa casa não tem discussão. Messi, Pelé ou Maradona? Não. É Ronaldinho".



Entre as relíquias do hoje palmeirense tem uma especial para Daniel Piquerez. Em uma disputa de um torneio de base em 2010, na África do Sul, o lateral-esquerdo teve a oportunidade de se encontrar com Zinedine Zidane, craque francês que hoje é treinador.


Um pedido de autógrafo antes do início da partida fez Joaquín participar do torneio com uma recordação uniforme.





Família tatuada no corpo

Antes de o lateral se transferir para o Palmeiras, a família Piquerez precisou se unir ainda mais para enfrentar um momento difícil. Camila, irmã de Joaquín, ficou internada por cerca de 20 dias por causa de problemas respiratórios.


Depois da recuperação, Daniel aceitou um pedido: uma tatuagem no corpo que registrasse na pele a família. Além do pai e da irmã, a mãe de Joaquín, Claudia, também fez o desenho no braço.


"Eu disse que aceitava, mas com uma condição. Que por cinco anos não fizessem mais tatuagem (risos). Eles aceitaram".



Torcida por Joaquín no Centenário

Torcedores do Peñarol, com direito a uma bandeira em uma das janelas da casa, a família Piquerez já foi toda convertida para o Palmeiras.


Em casa, presentes de jogadores como Gustavo Gómez, Felipe Melo e Vinicius Silvestre são exibidos com orgulho.


"Eu sou torcedor de Joaquín. Ele está no Palmeiras e sou torcedor do Palmeiras. Quero que ganhe de todos", afirmou Daniel.



Neste sábado, a família Piquerez estará presente no Centenário. O jogo contra o Flamengo, que terá início às 17h, vale o título da Libertadores. Mas para Daniel não há favoritos na disputa.



"Final é final, não tem favorito. Temos vários exemplos. O que pensariam da final entre em Brasil e França, em 1998? Imaginava assim? Sem ser uma final, imaginava alguma vez um Brasil e Alemanha com essa goleada? Ai você me pergunta: existe favorito em uma partida? Não existe. Depende como se vê tudo", analisou o pai do lateral.

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