João Pedro, lateral de 17 anos, e Gabriel Dias, zagueiro de 20, negam juventude como razão por gols sofridos
O Palmeiras terminará a rodada fora da zona de rebaixamento, mas, não só é o time que mais perdeu no Brasileiro, como tem a pior defesa do torneio, sofrendo 41 gols em 26 jogos. Diante do claro prejuízo, sempre destacado por Dorival Júnior, os jogadores se cobram atenção permanente e maior para não ter suas redes balançadas tantas vezes.
“Tem hora que você desliga um segundo e isso vira essencial para o adversário fazer gol. Em um descuido, o time toma gol. É trabalhar para acontecer, não dar oportunidade para os caras. O time todo lá dentro tem que se comunicar porque qualquer desatenção ou falhinha vira gol. Todos têm que estar ligados e falando”, disse João Pedro, lateral direito de 17 anos.
“Temos que trabalhar para redobrar a atenção. Na situação em que estamos, esses gols prejudicam. Não podemos tomar esses gols. Não podemos desligar nenhum minuto porque é fatal”, indicou o zagueiro Gabriel Dias, de 20 anos.
Publicamente, ninguém também culpa os goleiros que acumularam falhas na fraca campanha do time. E a troca de zagueiros, por lesão ou suspensão, e a juventude dos escolhidos não são encaradas como motivo para tantos gols sofridos. Mesmo os garotos, recém-promovidos da base e já titulares, se sentem preparados em campo.
“Todos na base treinam muito para ter uma oportunidade. É difícil pensar que ela virá tão cedo, mas sempre trabalhei para jogar e, agora, ela chegou”, falou João Pedro, em discurso similar ao de Gabriel Dias.
“Quem está na base, trabalha para chegar aqui e jogar. Responsabilidade tem em qualquer momento, qualquer hora, e aumenta nessa situação, mas estamos preparados para as dificuldades. Ficamos felizes pela oportunidade e temos que agarrar da melhor forma possível”, afirmou o zagueiro.
Assim, na busca por ajustes, a equipe celebra, ao menos, confiança maior. “Vivemos uma situação difícil, mas trabalhamos forte para sair dessa situação difícil.
Contra o Figueirense, estávamos bem, conseguimos o primeiro gol e, depois, levamos a virada. Precisávamos de confiança e, contra a Chapecoense, tomamos o gol quando estávamos bem. mas mantivemos o foco, cabeça no lugar e viramos”, lembrou Gabriel.
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