Paulo Nobre foi hostilizado por facção alviverde (Foto: Ale Cabral/LANCE!Press)
O clássico contra o Santos, neste domingo, na Vila Belmiro, foi mais um capítulo da briga entre Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, e a torcida organizada Mancha Alviverde, a maior do clube.
Em ampla maioria no setor de visitantes do estádio alvinegro, a Mancha cantou o nome dos jogadores (exceto o de Valdivia, sempre ignorado por esta ala) e em seguida virou-se para o camarote onde estava o mandatário gritando "ei, Paulo Nobre, vai tomar no c...".
O domínio da Mancha foi tão evidente em relação aos torcedores "comuns" que ninguém ousou cantar o nome de Valdivia após a manifestação da organizada. No Pacaembu, quando ela encerra a escalação sem o nome do chileno, o restante do estádio canta que ele "é um terror".
Esta superioridade numérica dos organizados (TUP, Porks e Savoia também marcaram presença) não era esperada pela diretoria, já que o clube abriu a venda de ingressos apenas para seus sócios-torcedores - primeiro para os 700 mais assíduos, depois para todos os cadastrados. Esta segunda etapa durou apenas algumas horas na quinta-feira, já que um grupo causou confusão na sede do Avanti porque queria comprar mais de um bilhete por carteirinha e danificou o sistema, cancelando a comercialização.
Obviamente, membros de torcidas organizadas também podem se cadastrar no Avanti. Mas a maioria deles se posiciona contra as decisões de Nobre - vide a manifestação deste domingo. O Palmeiras não divulgou quantos ingressos conseguiu vender sob a justificativa de que o dano causado ao sistema impossibilitou a contagem. O setor, onde cabem 700 pessoas, estava quase lotado.
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