[OFF] 'A tradição voltou': Com DNA e sem crise, Nacional festeja acesso em SP

20/10/2014 19:23

[OFF] 'A tradição voltou': Com DNA e sem crise, Nacional festeja acesso em SP

Vizinho ‘pobre’ de grandes paulistas, como São Paulo e Palmeiras, e tradicional na formação de atletas, Nacional deixa última Divisão do Estado e sobe para a Série A3

[OFF] 'A tradição voltou': Com DNA e sem crise, Nacional festeja acesso em SP

Nacional disputa as finais da 'Bezinha' nos dois próximos sábados, contra o Atibaia (Foto: Arquivo Pessoal)



Com o grito que dá título a esta matéria, alguns bravos torcedores receberam os jogadores do Nacional Atlético Clube na noite do último domingo, quando o grupo retornou da cidade de Olímpia cansado após uma viagem de seis horas de ônibus, mas feliz pelo acesso à Série A3 do Campeonato Paulista. Horas mais cedo, o clube paulistano havia empatado em 1 a 1 com o time do interior e garantido sua vaga na final da chamada “Bezinha”, a quarta e última divisão estadual.



O Naça estava afundado nesta divisão desde 2010, sofrendo com problemas financeiros, parcerias frustradas e empresários que mais prometiam do que cumpriam. E pior do que isso: sem direito de disputar a Copa Paulista (antiga Taça FPF, que dá vaga na Copa do Brasil ao campeão) e o Paulista sub-20, torneios que dão visibilidade aos jovens e forçam o clube a manter elenco por uma temporada inteira.



– É uma alegria muito grande, trabalhamos forte para isso. O planejamento começou desde o ano passado, juntando jogadores experientes com garotos que se adequaram, e sempre buscando coisa maior. Acertamos! Lançando o técnico da base, superando um grave problema financeiro no início da temporada e terminando com a melhor campanha, o artilheiro da competição e expectativas ainda maiores. O Nacional tem esse expediente, de sair da mesmice – diz Paulo Tognasini, treinador vice-campeão da Copinha de 2005, que hoje é dirigente do clube.



Um exemplo claro é Fernando, autor dos três últimos gols da campanha, e que foi descoberto na Copa Kaiser, torneio amador de São Paulo. Mas mesmo pagando salários baixos a jogadores anônimos, o Nacional teve problemas financeiros sérios no primeiro semestre, quando atrasou salários até maio. Boa parte do valor retroativo não foi pago, mas a situação foi amenizada e até bichos vão ser oferecidos agora. Com recursos próprios, já que o clube não tem patrocinador.



Graças ao acesso e à valorização do DNA, os sonhos do “vizinho pobre” de Palmeiras e São Paulo se renovaram e ditam a filosofia do hino oficial: “O que é ruim, logo se acaba. O que é bom permanece”.


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