Marco Chedid não quer bancar sócios do Verdão (Foto: Divulgação/Bragantino)
Adversário do Palmeiras nas quartas de final do Campeonato Paulista, o Bragantino já trava uma batalha fora de campo nos corredores da Federação Paulista de Futebol. O presidente do Massa Bruta, Marco Chedid tenta aumentar os ganhos do clube com bilheteria.
Com renda dividida em 50% para cada clube, a partir desta fase, o time do interior não concorda que o valor total leve em conta os descontos para sócios do programa Avanti. Chedid pede para que, no borderô, sejam considerados os valores integrais dos ingressos, já que só palmeirenses terão descontos.
- O Palmeiras tem sócio-torcedor e eu não vou pagar a diferença dos sócios. Eles que arquem e paguem a despesa do sócio. Não vamos pagar o meio ingresso. Deveria constar no borderô o preço total. Quem está dando o benefício é o Palmeiras. Então ele que pague a diferença - disse.
- Geralmente, uma renda de 25 mil pessoas do Palmeiras tem 15 mil meias, que são os sócios, mas isto é uma renda individual do Palmeiras. Agora a coisa é dividida. Então é preço de ingresso normal. Se entrou 8 mil sócios-torcedores, tem de lançar o preço integral. Se o Palmeiras está fazendo a meia, o Palmeiras assume essa responsabilidade - reclamou.
O tema não foi debatido durante o conselho técnico, pois o dirigente do Bragantino não havia percebido a situação. O único acordo feito entre as partes foi de que os setores Tobogã e Visitante seriam também vendidos a R$ 40.
Em seu site oficial, o Verdão explica que, após encerrar a venda exclusivas para sócios, seguirá vendendo o setor de Tobogã por R$ 30 para todos os torcedores. Assim, irá subsidiar os R$ 10 diferentes de cada ingresso.
Por fim, Chedid afirmou que espera que uma torcida em especial apoie a sua equipe nas quartas de final:
- Espero que os torcedores do Corinthians torçam pelo Bragantino - disse, sobre o único grande fora da reta final do Campeonato Paulista.
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