Identificado no hospital, Jorge prestou depoimento (Foto:Daniel Sobral / Futura Press)
Jorge Luis do Carmo, torcedor palmeirense que foi identificado na última terça-feira no Hospital Cruz Azul, em São Paulo, deu o seu depoimento sobre a briga entre as organizadas de Palmeiras e Santos no último domingo, antes do clássico paulista pelo Campeonato Brasileiro. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Levado ao 2º DP de São Pernardo, o torcedor de 27 anos deu detalhes sobre a emboscada armada na Rodovia Anchieta, por cerca de 150 integrantes da Mancha Alviverde (Palmeiras) aos membros das organizadas do Santos (Torcida Jovem).
Segundo o Estado, Jorge disse ao delegado que que líderes da Mancha Alviverde convocaram sócios para se reunir em Diadema e depois em São Bernardo com a intenção de "massacrar" os santistas. No depoimento inclusive, ele relatou com quem os palmeirenses conseguiram os armamentos.
No dia da confusão, foram apreendidos cinco rojões, 44 pedaços de madeira, seis pedras, um osso, uma faca e uniformes da organizada. Durante a emboscada, o palmeirense Leonardo da Mata Santos, 21 anos, foi atropelado e faleceu antes mesmo de chegar ao hospital.
Pelo menos outros sete foram atropelados.
O condutor do veículo era o segurança Bruno Clementino, 24 anos, da Torcida Jovem, do Santos. Ele se apresentou à Polícia na última terça e se entregou ao assumir que estava dirigindo o carro Audi que atropelou os palmeirenses. O carro é da mãe do amigo de Bruno, André Maceno Apocalypse, que estava no banco do passageiro.
A Polícia não tem convicção se a versão é verdadeira e pediu imagens do acidente para a Ecovias - empresa que possui a concessão da Rodovia Anchieta.
O motorista do Audi, Bruno Clementino foi indiciado por homicídio com dolo eventual, quando o indivíduo assume o risco de provocar a morte de alguém.
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