Cuquinha e Cuca: as semelhanças entre os auxiliares de Palmeiras e Corinthians

12/7/2017 12:36

Cuquinha e Cuca: as semelhanças entre os auxiliares de Palmeiras e Corinthians

Avlamir Dirceo Stival e Leandro da Silva são os homens de confiança de Cuca e Fábio Carille no dia a dia de Palmeiras e Corinthians. Ex-jogadores, os dois são fundamentais nos clubes

Cuquinha e Cuca: as semelhanças entre os auxiliares de Palmeiras e Corinthians

Cuquinha é irmão de Cuca, técnico do Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras)



Eles não foram jogadores de destaque, optaram por não exercer a função de treinador, mas possuem trabalho fundamental em Palmeiras e Corinthians, adversários desta quarta-feira, às 21h45, na arena alviverde, pelo Campeonato Brasileiro.







Figuras que passam despercebidas para a maioria dos torcedores fora do ambiente dos estádios, os auxiliares Cuquinha e Cuca são homens de confiança de Cuca e Fábio Carille, respectivamente. E têm muito mais em comum do que apenas os apelidos parecidos.



OS MESTRES-CUCAS



Seis anos mais novo que Alexi Stival, o Cuca, o auxiliar palmeirense Avlamir Dirceo Stival, de 48 anos, ganhou o apelido no diminutivo por conta do irmão. A história do mais velho é conhecida: quando tinha dois anos e aprontava suas artes, ouvia da mãe que o delegado da cidade, chamado "Cuclá", iria pegá-lo. O medo da figura era tão grande que, com o tempo, ele ganhou o apelido de Cuca.



O caso do corintiano também veio da infância. Formado nas categorias de base do Coxa, Leandro da Silva, hoje com 43 anos, chegou ao clube depois de um torneio amador disputado em Curitiba. Ainda garoto, jogava pelo time de um projeto social. O nome? Cuquinhas do Honório. Depois dali, passou a ser chamado também de Cuquinha. Quando cresceu, virou Cuca.



COM A BOLA NOS PÉS



Especialistas em treinamentos, montagens de elenco e profundos conhecedores da mecânica do futebol, nenhum deles decolou como atleta. Profissionalizado em 1989 no Coritiba, o irmão de Cuca jogou por quatro anos entre Coxa, Santa Cruz-RS e Brasil-RS. Mais reserva do que titular, o meia pendurou as chuteiras precocemente.



– Acho que não nasci para ser jogador (risos), ficava muito tempo no banco. Daí aprendi a ver um pouco o jogo. No final de 1999, o Cuca me convidou para trabalhar com ele. Minha carreira (como jogador) foi curta – disse Cuquinha, geralmente avesso a entrevistas, à "TV GALO" há alguns anos.



Leandro também começou no Coritiba, onde ficou 11 anos entre base e profissional. Depois disso, rodou por 19 clubes de Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo – em alguns clubes do interior e no Juventus. Antes volante, virou zagueiro na reta final da carreira, como Carille. No Cianorte, quase eliminou o Corinthians em 2005. No jogo de ida, o time paranaense fez 3 a 0 num time que contava com Carlos Alberto e Tevez. Na volta, uma derrota por 5 a 1 eliminou "a zebra".



– Eu era o capitão daquele time. Tivemos um problema grave de um jogo para o outro, foram 28 dias. Controlar a euforia depois do 3 a 0 foi muito difícil. Viemos para São Paulo em uma logística ruim, teve foguetório a noite toda, jogadores assediados. Fomos para campo fora de foco. Para minha vida de atleta foi uma das maiores frustrações. Mais de 90% do time já tinha emprego para depois. Após o jogo, o único que se empregou fui eu, no Gama – relembrou o auxiliar.



FUNÇÕES NO DIA A DIA



Além de Cuquinha, Cuca conta com o auxílio de Alberto Valentim e Cláudio Prates no dia a dia do Palmeiras. A relação com o irmão, claro, é fraternal. O técnico frequentemente conta com orgulho que, quando estavam no Inter de Lages, teve de deixar uma partida na metade por dores causadas por uma pedra nos rins. Cuquinha assumiu, fez uma alteração inesperada e empatou um jogo perdido.



Em 2015, os irmãos estiveram juntos no Shandong Luneng, da China. A volta em definitivo ao Brasil ocorreu, dentre outros motivos, por um problema de saúde de Cuquinha, que fez uma cirurgia no coração. Até por isso, Cuca sempre pede que o irmão se acalme nos jogos mais tensos do Palmeiras.



Com boa visão de futebol, Cuquinha é apontado como o responsável pelo garimpo de jogadores como Mina, Róger Guedes e Tchê Tchê, hoje titulares da equipe palmeirense.



O Cuca corintiano e Fábio Carille não são irmão de sangue. Mas a amizade de 20 anos torna o dia a dia intenso na relação de confiança e intimidade. Diariamente, vão e voltam do CT do Timão no mesmo carro, com o treinador de motorista. Juntos, atuaram por Coritiba, Iraty, XV de Piracicaba e Juventus.



– Viemos juntos para o Juventus, e o Fábio morou no meu apartamento. Ele não trouxe a família para São Paulo e ficou em casa. Criamos um vínculo de irmão. A partir dali, tomamos uma decisão de trabalharmos juntos no futebol, na área técnica. Quando parei de jogar, comecei a me preparar. Ele sempre disse que me levaria quando se tornasse treinador e aconteceu – relembrou Leandro.



Em dezembro de 2016, quando Fábio Carille deixou de ser auxiliar técnico fixo do Corinthians para assumir a função de treinador, o telefone de Leandro da Silva tocou. Ele deixou o Vila Nova, onde também era assistente, para reencontrar o grande amigo. Hoje, divide as funções de auxiliar com Osmar Loss e Fabinho. E não se vê em outro papel.



– Eu até tive uma experiência como técnico (no Volta Redonda), mas me vejo muito mais como auxiliar, no suporte do trabalho, não sendo o treinador. Até pela experiência que eu tive, que foi até boa, gosto mais de estar por trás, não aparecer muito, ser o centro das atenções – explicou.



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21336 visitas - Fonte: Globo Esporte

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tem tanta genti que manda .porque contra o tão mal por exemplo. Keno fabiano m basto e outros.

1 cuca não dá dando jeito imagine cuquinha kkkk

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