Organização e um choque conceitos na vitória do Corinthians no Allianz Parque

13/7/2017 10:16

Organização e um choque conceitos na vitória do Corinthians no Allianz Parque

Organização e um choque conceitos na vitória do Corinthians no Allianz Parque

“Na reapresentação no dia 13 de janeiro, já tínhamos uma forma de jogar definida. Coloquei que não podia haver saídas para que essa forma fosse treinada. No início sofremos, não foi bonito. Mas soubemos passar esse momento e sofrer. Nosso diferencial é que sempre tivemos uma forma de jogo bem definida.”







A frase do técnico Fábio Carille, vitorioso da noite, resume bem o desempenho impactante do Corinthians no ano. São 11 vitórias e 2 empates, melhor defesa e 2º melhor ataque do Brasileiro. Nunca uma equipe começou tão bem e nunca ficou tão perto do título - ou de solidificá-lo - ao vencer o maior rival fora de casa, num jogo marcado pelo amplo domínio do Corinthians







Sim, domínio do Corinthians - afinal, o Palmeiras teve 70% de posse de bola…sequer ameaçou Cássio. Foi exatamente por saber jogar sem a bola - Carille elogiou a dobra de marcação que Jádson, aos 34 anos - que o Timão controlou a partida. Desde o início, impôs um roteiro que lhe parecia confortável ao Palmeiras: linhas compactas, fechadas dentro de seu campo e espaço para o time mandante tocar com Mina aparecendo pela direita, Dudu e Egídio circulando…as inversões, tabelas e trocas de posições, aqui, não dependem de nomes. Basta olhar para a figura: como jogar e mostrar seu talento individual se não há espaços?







Espaço. Essa é a palavra. Segundo Cuca, “o Corinthians faz 2 linhas de 4 bem colarinho, não dá espaço pra infiltrar por dentro. Tem que procurar o flanco e cruzar”. Foram 48 cruzamentos, poucos com reais chances de perigo. Porque o Corinthians não deu espaço. Com a bola, construiu rápido, tocou para frente e não pelo lado e confiou no padrão das triangulações e da saída lateral para chegar na jogada do pênalti e no gol de Arana.



Um choque conceitual

O futebol que o Corinthians pratica não pode ser medido pela qualidade individual de seus atletas, e sim pela qualidade coletiva de sua equipe. O que molda é o poder do treino, da repetição, do conceito passado de forma simples para todos. Todo ano, uma dupla de zaga diferente. Todo ano, uma linha defensiva muito forte. Isso depende dos nomes? Não! Depende do trabalho, que começou lá em janeiro e foi mantido.



É um choque com o que o Palmeiras acredita. Um futebol mais medido pelas qualidades individuais. Sem a bola, “cada um pega o seu” - e acompanha até o fim. E se acontece algum imprevisto, normalmente gerado pelo adversário? Alguém acena, como Tchê Tchê fez para Mina. Acontece que, nessa troca de marcação, o adversário já está livre. É uma forma de pensar futebol muito próximo da pelada, do futebol de rua, onde as qualidades individuais do drible, desarme e da marcação são os grandes decisões do jogo.



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