Rivais históricos, Sociedade Esportiva Palmeiras e São Paulo Futebol Clube, que duelam às 16 horas (de Brasília) deste domingo, têm divergências no retrospecto geral do Choque-Rei. No Allianz Parque, curiosamente, o time alviverde vê a possibilidade de assumir a liderança no confronto pelas contas do adversário.
O São Paulo contabiliza um total de 319 partidas, com 108 vitórias, 103 empates e 108 derrotas (424 gols marcados e 424 sofridos). O time tricolor levou vantagem sobre o Palmeiras desde o dia 27 de junho de 2000, quando venceu o rival por 3 a 2 no antigo Palestra Itália, pela Copa do Brasil.
Nos cálculos históricos do próprio Palmeiras, porém, o São Paulo ainda detém uma superioridade de três triunfos. No retrospecto geral apurado pelo clube alviverde, foram 313 partidas, com 105 vitórias, 100 empates e 108 derrotas (408 gols marcados e 407 sofridos).
As divergências numéricas têm explicação. O Palmeiras só considera os clássicos disputados a partir de 1936, período posterior à refundação do São Paulo, que, por sua vez, contabiliza os jogos ocorridos desde 1930, ano de sua primeira fundação.
De 1930 a 1935, o Choque-Rei foi disputado 16 vezes, das quais o antigo Palestra Itália saiu vitorioso em cinco oportunidades, uma a mais que o São Paulo – as equipes empataram sete vezes, portanto. Nesse período, contudo, o Tricolor anotou mais gols: 25 a 24.
Além disso, não constam na relação do São Paulo nove partidas válidas pelo Torneio Início do Campeonato Paulista, entre 1930 e 1969, que não tinham o tempo regulamentar de jogo padrão da época. O Tricolor também desconsidera um confronto realizado pela Taça Manoel Domingos Corrêa, de 1942.
Artur Cabral de titular.