onfiança e respeito são as palavras-chave do Palmeiras para enfrentar o Bragantino nesta quinta-feira, a partir das 21 horas, no Pacaembu, pelas quartas de final do Paulistão. Embora faça muitos elogios ao rival e esconda a escalação, não faltam motivos para o técnico Gilson Kleina acreditar na classificação do seu time.
O Palmeiras, dono da segunda melhor campanha da primeira fase do Paulistão - atrás apenas do Santos -, joga no Pacaembu, onde não perde desde o dia 14 de maio do ano passado, quando foi derrotado pelo Tijuana por 2 a 1, pela Libertadores. De lá para cá, foram 22 jogos, sendo 17 vitórias e cinco empates. "Por isso fizemos tanta questão de acabar entre os líderes. Para poder jogar diante da nossa torcida", disse Gilson Kleina.
A atenção com o adversário existe antes mesmo dele ter conquistado a classificação. Gilson Kleina sempre prega muito respeito a todos os rivais do Palmeiras, mas com o Bragantino a preocupação parece um pouco maior.
O Bragantino é conhecido por ser uma equipe que marca muito forte, tem jogadores altos que não se intimidam se precisar cometer faltas mais duras. Diante desse quadro, Gilson Kleina resolveu esconder a escalação palmeirense. Ele comandou um treinamento na manhã de terça-feira sem a presença da imprensa, que só pôde ver alguns atletas cobrando faltas e pênaltis. O treinador alegou que foi uma forma de ter privacidade para ensaiar jogadas, mas o fato é que ele trabalhou bastante a bola parada defensiva e os cruzamentos para a área inimiga.
"Eles jogam com três zagueiros que são altos e fortes e chegam bem ao ataque quando têm bola parada. Vamos montar um sistema para encaixar no deles", explicou o treinador do Palmeiras.
A dúvida é a presença ou não de Bruno César entre os titulares. Como Gilson Kleina quer mais velocidade na equipe, o meia pode perder espaço. Caso ele retorne ao banco de reservas, Patrick Vieira surge como primeira opção, para uma formação mais ofensiva.
Mais do que jogadores, o que o técnico trabalhou bastante com o grupo foi o lado psicológico. Ele quer que o time tenha mais regularidade nas partidas. "Se formos para o mata-mata e repetir o primeiro tempo do Botafogo e do Santos, não podemos nos colocar como favoritos. Temos que entrar com nível de competitividade no alto desde o início", alertou.
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