Gobbi, durante a coletiva em que fala sobre a polêmica dos ingressos antes de Palmeiras x Corinthians
Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, o presidente Mário Gobbi detonou todo mundo. Revoltado por até então não ter conseguido os ingressos de visitantes para o clássico Palmeiras x Corinthians, o mandatário atacou Paulo Nobre, a FPF e o Ministério Público.
"Espero que o Nobre reflita até domingo e dê os ingressos do Corinthians. Se não, a disposição nossa é não entrar em campo. Se vierem os ingressos, entraremos em campo e acabou o problema. Se não vierem, a situação é outra", bradou Gobbi.
"O presidente da FPF não teve pulso de tratar o Corinthians com o respeito que merece. O Corinthians é a maior torcida do Brasil. A maior audiência de São Paulo. Tomamos um 'passa moloque' da FPF e do presidente do Palmeiras. Só há uma forma de retratação: dar os ingressos do Corinthians", continuou o dirigente.
O principal alvo de Gobbi foi Nobre, a quem o corintiano tinha antes como um amigo. O presidente alvinegro, agora, disse que se sente traído e exige os 1800 ingressos de visitante.
"'Tudo que lutamos para acalmar Corinthians x São Paulo está indo para Corinthians e Palmeiras', disse ao Paulo Nobre. Disse Paulo Nobre para mim: 'O estádio dele não foi feito para receber a torcida do visitante. E que para colocar o visitante ele deixa de vender 12 mil cadeiras à torcida. E que é um prejuízo que ele não pode arcar'", expressou Mário Gobbi.
"Acho que o futebol dirigido desta forma acarreta um prejuízo irreparável. O jogo deixou de ser a atração e passou a ser o ingresso do visitante. Fico muito triste com o Paulo Nobre. Tinha como um amigo, um dirigente leal. Tive na minha mão o Alan Kardec. Não contratei em respeito ao Paulo Nobre. Mas armar isso aqui por causa de um prejuízo de 12 mil cadeiras... Me sinto traído", acrescentou.
"Saio amanhã da presidência sem nenhum parceiro. O que me diziam é verdade. Não tem parceiro, coirmão, G4, G20, nem nada. É cada um por si e Deus por todos", filosofou o presidente alvinegro.
Outros alvos foram o Ministério Público e a Federação Paulista.
"O Coronel Marinho não precisa dizer as consequência do Corinthians não entrar em campo. Ele deveria ter convencido o presidente da FPF a dar os ingressos. Segurança pública é problema da polícia, não dos clubes. Eu quero os 1.800 ingressos que pertencem ao Corinthians", gritou o corintiano.
"Paulo Castilho disse que o Corinthians é refém da Gaviões da Fiel. Quem tem competência de fiscalizar as torcidas organizadas é o MP, não os dirigentes de clubes. Então feche as organizadas. Não sou refém de ninguém", finalizou.
Posteriormente, a Federação Paulista acatou ao pedido de Gobbi e cederá os ingressos aos torcedores alvinegros.
14460 visitas - Fonte: ESPN
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