Corinthians e Palmeiras estão entre os maiores consumidores de água da capital
Em plena crise hídrica na região Sudeste, dois times de futebol aparecem na relação de "gastões" de água em São Paulo. Uma lista obtida pelo jornal El País mostra que Palmeiras e Corinthians não são nada econômicos na hora de utilizar a torneira. No entanto, ganham um refresco na hora da conta, já que pagam menos que empresas comuns.
Segundo a relação, o Corinthians consumiu em média 5.233 m³ de água por mês no ano passado, pagando R$ 9,79 por m³ (portanto, R$ 51.231,07 por mês, R$ 614.772,84 por ano).
Como está em uma lista da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) que premia grandes consumidores com taxas mais "camaradas", o time alvinegro não precisou pagar o preço cobrado para os comércios normais, que consomem quantidade regular de água: R$ 13,97 por m³.
Logo, a economia no ano foi de R$ 262.487,28 para os cofres corintianos.
No Palmeiras, a história é parecida. A equipe do Palestra Itália gastou uma média de 3.285 m³ de água por mês em 2014, pagando o mesmo valor do rival pelo m³: R$ 9,69 - logo, R$ 31.831,65 por mês, R$ 381.979,80 por ano.
A economia dos palestrinos foi, portanto, de R$ 168.717,60.
Vale destacar que, segundo a lista obtida pelo periódico, que tem dados de 279 clientes, Corinthians e Palmeiras estão no top 60. Os alvinegros ocupam a posição 32, entre o Shopping Metrô Tucuruvi e o Shopping Penha, enquanto os alviverdes estão em 53º lugar, entre o Jaguaré Business Park e a Associação Educacional 9 de Julho.
Quando comparados aos campeões do gasto d'água da relação obtida pelo El País, porém, os rivais paulistas são nanicos. A fábrica Viscofan, por exemplo, gastou 60 mil m³ de água por mês em 2014, pagando taxa de apenas R$ 3,41 por m³.
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