Técnico elogiou melhora no campo, mas pede qualidade de pentacampeão mundial (Cesar Greco/Ag Palmeiras)
Antes de viajar para Vitória da Conquista, Oswaldo de Oliveira apresentou ao elenco fotos do gramado do estádio Lomanto Junior que geraram preocupação, mas acabou encontrando um campo em condições melhores do que esperava, graças aos trabalhos de última hora na reforma do palco do jogo desta quarta-feira. O técnico só não se surpreendeu com a goleada por 4 a 1 do Palmeiras.
“Foi excelente. Não diria que é um resultado inesperado porque nos planejamos para isso. Mas, dentro das circunstâncias, com a saída do Arouca, a equipe se superou e soube explorar muito bem as situações dos últimos 15 minutos. Marcamos os gols que nos deram a classificação”, comemorou o treinador.
O Verdão pouco produziu no primeiro tempo, mas abriu o placar em pênalti convertido por Cristaldo e, aos 28 minutos do segundo tempo, pouco após Allione fazer 2 a 1, Arouca foi expulso. Mas jogadas rápidas no ataque geraram gols de Robinho e Dudu e a vaga na segunda fase da Copa do Brasil sem a necessidade do jogo de volta.
“Teve alguns detalhes muito importantes. A partir dos 15 minutos finais do primeiro tempo, perdemos muito a segunda bola no meio-campo, tanto a mais longa, saindo da defesa do Vitória, como aquela mais próxima da nossa área. Demos uma ajeitadinha e fluiu muito bem no segundo tempo. Passamos a ganhar novamente os rebotes e evoluir com velocidade e boa técnica para fazer os gols”, analisou Oswaldo.
Tudo possível diante de um campo que recebeu críticas até do adversário – o goleiro colombiano Viáfara tinha dito que sentiria vergonha. Funcionários da prefeitura de Vitória da Conquista passaram a terça-feira ajustando o gramado e acabaram parabenizados pelo técnico do Palmeiras.
“O pessoal ainda deu uma condição muito boa do que estava, trabalharam muito bem. Parabéns à administração do estádio e a prefeitura, o campo esteve em condições muito melhores do que se apresentava. Mas, realmente, está aquém do nível que um futebol pentacampeão do mundo precisa”, disse Oswaldo, sem se estender na reclamação.
“Não é usual grandes equipes jogarem nessas condições. Mas é uma característica da competição e temos que encarar. Em fases preliminares da Copa do Brasil, precisamos passar por isso.
Viemos preparados, sabendo disso e não valorizamos. Todos os jogadores daqui, em sua origem, jogaram em campos muito piores do que esse”, comparou o treinador.
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