César Greco/Divulgação
Principal contratação para a temporada, o atacante Leandro começa a ser questionado no Palmeiras. O jogador, que se destacou ano passado defendendo o Alviverde na Série B, atualmente amarga um início de temporada nada empolgante e começa a correr riscos de perder a posição entre os titulares.
Leandro fez 12 jogos na temporada e marcou apenas dois gols. Um contra o Atlético Sorocaba, pelo Campeonato Paulista, e outro contra o Vilhena, na estreia na Copa do Brasil. E perdeu várias oportunidades de fazer muito mais. Além da falta de gols, outro ponto que ameaça o jogador é sua postura em campo.
O atacante passa a impressão de sempre estar desmotivado ou sem dar bola para o que está acontecendo. Na partida contra o Vilhena, por exemplo, no intervalo da partida, quando o jogo estava empatado sem gols e a torcida vaiava a péssima atuação da equipe, ele soltou: “Para a torcida, um 0 a 0, mesmo classificado, não satisfaz. Para nós, o que importa é classificar, independente do resultado”.
Nas mídias sociais, logo após a declaração, torcedores criticaram a postura do atacante. Pessoas próximas ao jogador dizem que ele na verdade é muito tímido para dar entrevistas e se expôr em público, embora internamente, entre os companheiros de time, seja mais comunicativo.
Tecnicamente também não vive um grande momento. O jogador tem exagerado nas jogadas individuais e nos passes errados. A seu favor, a confiança do técnico Gilson Kleina, que por diversas vezes tece elogios ao jogador. “Ele é decisivo e ajuda muito o time na movimentação”, diz o treinador.
Concorrentes não faltam para Leandro. Diogo, Marquinhos Gabriel e Patrick Vieira são os principais candidatos a ficar com a vaga. Marquinhos Gabriel entrou bem na partida contra o Vilhena e Kleina deu a entender que deve colocá-lo entre os titulares em breve. Já Diogo chegou por indicação do treinador, mas luta com sucessivas lesões.
O Palmeiras pagou R$ 8 milhões ao Grêmio por 64% dos direitos econômicos do jogador. O clube, sem dinheiro, contou com a ajuda do presidente Paulo Nobre, que pegou dinheiro emprestado usando seu nome com garantia.
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