Gabriel, um dos destaques do sistema defensivo (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
No Brasileirão de 2014, a defesa causava "arrepios" nos torcedores do Palmeiras, que lutou contra o rebaixamento até a última rodada. Tanto que o time terminou como o mais vazado da competição, com 59 gols sofridos em 38 jogos (média de 1,55 gol por jogo). Porém, bastaram cerca de quatro meses e uma grande reformulação para o setor mudar completamente e dar a volta por cima.
O Verdão encerrou a primeira fase do Paulistão com a defesa menos vazada, ao lado de Corinthians e São Paulo. Foram somente 10 gols sofridos em 15 partidas, o que dá uma média de 0,66 por confronto. Números que agradam ao volante Gabriel, um dos pilares do setor.
– Estamos trabalhando bem, fazendo um revezamento legal. O Palmeiras criou uma identidade e tem de levar até o fim. Temos um grupo muito forte e jogadores de muita qualidade. Sempre trabalhamos para isso e o objetivo principal é fazer isso e ajudar o Palmeiras. Fico muito feliz com esse número – disse Gabriel.
Foram várias as mudanças da defesa do ano passado. Dos titulares, restaram apenas Fernando Prass e Tobio - o argentino perdeu a reta final. João Pedro, Nathan e Renato hoje são reservas, enquanto Lúcio, Victorino e Gabriel Dias deixaram o clube. Foi com esses atletas que a equipe disputou os últimos confrontos de 2014.
Hoje, o setor é formado por Prass, Lucas, Vitor Hugo, Tobio e Zé Roberto; Gabriel e Arouca. As mudanças deram nova cara à defesa do Verdão. Em campo, o time se mostra muito mais seguro e corre menos perigo do que antes nos jogos. Isso ocorre também pela forma de atuar.
Com Oswaldo de Oliveira, o Verdão se tornou menos exposto e mais consistente, mesmo com o revezamento de vários jogadores. O estilo de jogo, com marcação forte, pressionando, sempre é mantido.
No mata-mata do Paulistão, a defesa terá seu grande teste na temporada. O primeiro desafio será no domingo, às 11h, contra o Botafogo, em casa.
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