Aos 22 anos de idade, o jovem zagueiro Wellington vive dias de gente grande no Palmeiras. Após a saída de Henrique, ex-capitão e um dos principais jogadores que passaram pelo Verdão nos últimos anos, o camisa 34 assumiu a vaga no time titular e correspondeu à altura, tanto que foi muito elogiado pelo técnico Gilson Kleina. O atleta, contudo, prefere manter os pés no chão.
“Não vim para substituir o Henrique, mas para fazer o meu trabalho. Ele é bem querido pela torcida. Entre aspas, eu passei pelo teste, mas tenho de mostrar ainda mais”, falou. “Tenho familiares bem perto de mim, e meus amigos também. Eles me passam muita confiança, e eu sei o que eu quero. Se estou aqui, tenho capacidade”, emendou o defensor.
O palmeirense aproveita também a parceria com o zagueiro Lúcio, que tem um currículo invejável no futebol nacional e internacional, para crescer profissionalmente. “Às vezes a gente nem precisa conversar, é só observar dentro de campo. Eu sempre tento aprender o máximo possível e conversar com ele para desempenhar um bom trabalho”, falou, negando que tenha receio pela chegada de novos reforços.
“Primeiramente, eu quero que o clube esteja ganhando, mesmo que eu não esteja jogando. Colocaremos uma dúvida na cabeça do professor (Gilson Kleina) e lutaremos por uma vaga”, afirmou o jogador, que voltou a lamentar a eliminação no Paulista. “Pelo time que a gente tem, poderíamos disputar a final. Até hoje estou bem chateado porque poderíamos chegar ao título”, contou.
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