Marco Polo Del Nero assumiu a presidência na quinta-feira (Foto: Bruno de Lima/ LANCE!Press)
Enquanto o Congresso nacional discute a lei da terceirização, os serviços de terceiros foi o item que mais cresceu entre os gastos da CBF no ano de 2014. O valor alcançou a cifra de R$ 80,6 milhões.
O salto em relação ao ano anterior foi de R$ 38,6 milhões, ou seja, 91,9%. Em 2013, foram gastos R$ 42 milhões nesse quesito.
Em números absolutos, a verba destinada às terceirizações só perde para as despesas administrativas da entidade, que bateram R$ 134,6 milhões.
O aumento nas terceirizações "puxou a fila" de gastos que gerou um aumento total de despesas de R$ 97 milhões entre 2013 e 2014. Sem considerar o pagamento de impostos, a CBF gastou R$ 367 milhões no ano passado, enquanto, em 2013, a despesa foi de R$ 269 milhões.
Ainda que a entidade tenha aumentado as receitas, o lucro de 2014 foi 10% menor do que 2013: R$ 51 milhões.
Apesar do novo presidente Marco Polo Del Nero ter dito que o superávit foi menor por causa do investimento nas divisões inferiores do futebol nacional, o gasto da CBF com competições cresceu 10% (R$ 5,3 milhões a mais).
Os salários também cresceram na CBF. O gasto com pessoal aumentou em R$ 15 milhões (30%), indo de R$ 50 milhões para R$ 65 milhões.
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