[OFF] Em nota, Bom Senso rebate críticas da CBF à MP do Futebol: "Tese absurda"

17/4/2015 20:59

[OFF] Em nota, Bom Senso rebate críticas da CBF à MP do Futebol: "Tese absurda"

Grupo que representa atletas diz que entidade e clubes tentam derrubar a aprovação do texto e questiona alegação de que o projeto é inconstitucional: "O escambau!"

[OFF] Em nota, Bom Senso rebate críticas da CBF à MP do Futebol:

MP foi assinada por Dilma Rousseff no último dia 19 de março (Foto: Agência Brasil)



A briga entre a CBF e o Bom Senso está longe do fim. O grupo que representa os jogadores divulgou nesta sexta-feira uma nota de repúdio ao posicionamento dos clubes e da entidade máxima do futebol brasileiro em relação à MP 671, a MP do futebol. Os cartolas se mostraram contrários a vários pontos apresentados no documento e alegam que a medida é uma imposição do governo, portanto seria inconstitucional. Em sua resposta, o Bom Senso rebate a tese e diz que o novo presidente da CBF, Marco Polo del Nero, está fazendo um “jogo sujo”.



- Em tramitação no Congresso, a MP 671 é acima de tudo uma lei corajosa, que ousou jogar luz nas sombras em que nossos cartolas construíram seu poder e onde pretendem manter o nosso futebol. Assinada pelo Planalto e elaborada com a participação de todos os setores do esporte, a lei exige que o refinanciamento da astronômica dívida dos clubes - estimada em R$ 4 bilhões - seja concedido apenas mediante a democratização das federações e da CBF e da gestão responsável nos clubes – diz a nota.



O Bom Senso crê que as contrapartidas previstas na MP não agradam a CBF e os clubes e por isso a entidade e os dirigentes tentam impedir a aprovação do texto. Os grupos não se entendem desde o início da discussão do tema, em novembro de 2013, quando o projeto foi apresentado na Câmara dos Deputados.



- Democracia, transparência e responsabilização. Esses são os três pilares da MP 671. É contra isso que a CBF tem lutado – declara o Bom Senso.



Confira a nota na íntegra:



Inconstitucional o escambau!



Aderir a MP 671 é opcional.



Muito antes de assumirem seus postos, Marco Polo Del Nero e seu secretário-geral Walter Feldman já haviam escolhido a principal batalha da CBF: impedir a aprovação da MP 671.



Em seu discurso de posse, o novo presidente joga sujo. Propositalmente confunde “contrapartidas opcionais” com “intervenção estatal”, tentando emplacar a tese da inconstitucionalidade da MP.



Em tramitação no Congresso, a MP 671 é acima de tudo uma lei corajosa, que ousou jogar luz nas sombras em que nossos cartolas construíram seu poder e onde pretendem manter o nosso futebol.



Assinada pelo Planalto e elaborada com a participação de todos os setores do esporte, a lei exige que o refinanciamento da astronômica dívida dos clubes - estimada em R$ 4 bilhões - seja concedido apenas mediante a democratização das federações e da CBF e da gestão responsável nos clubes.



Democracia, transparência e responsabilização. Esses são os três pilares da MP 671. É contra isso que a CBF tem lutado.



A tese de inconstitucionalidade da MP é absolutamente furada. As contrapartidas são facultativas e sua aplicação depende de prévio requerimento da própria entidade desportiva.



A mesma matéria já foi julgada pelo STF na ADIN nº 2937, quando por unanimidade, totalizando o placar de 9X0, o entendimento foi de que o conceito de autonomia não é absoluto, não se confunde com a noção de soberania e independência e deve sofrer os condicionamentos estabelecidos pelo Estado.



Bom Senso Futebol Clube,

Por um futebol melhor para todos







2898 visitas - Fonte: Globo Esporte

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