Palmeiras teve o primeiro mês no azul com Nobre (Foto: Reginaldo Castro/ LANCE!Press)
Depois de todos os problemas financeiros vividos durante a primeira gestão de Paulo Nobre, o Palmeiras conseguiu em março terminar um mês com superávit pela primeira vez desde que o dirigente assumiu, em janeiro de 2013.
De acordo com o balancete do clube, o Verdão obteve lucro de quase R$ 12 milhões no último mês (R$ 11.724.990,94). A quantia serviu para corrigir o déficit de janeiro e fevereiro, e garantir que o primeiro trimestre feche no azul, em R$ 5.979.436,70.
Os principais trunfos para a melhora no demonstrativo financeiro de março são: recebimento das cotas de patrocínios da Crefisa, Faculdade das Américas e Prevent Senior (no ano, o clube ganhará R$ 50 milhões com as marcas), e as bilheterias de jogos no Allianz Parque, que no Paulista significaram quase R$ 15 milhões.
O Avanti, com crescimento constante durante todo o ano, ainda gerou uma renda líquida perto de R$ 2 milhões ao Palmeiras em março.
Em 2015, o clube voltou a receber os direitos de transmissão do Paulista, antecipados desde 2010, mas ainda não ganhou nada da Adidas. Clube e a empresa seguem discutindo a renovação de contrato, e por isto a fornecedora de material esportivo não paga nada desde o início de 2015.
Há apenas uma carta de intenções assinada, e o Verdão já avisou à parceira que existem outros dois interessados em produzir seu uniforme. Caso Palmeiras e Adidas se acertem, a empresa deve pagar os valores do novo contrato de forma retroativa, contando os primeiros meses da temporada.
A partir de maio, o Verdão volta a receber, também, as cotas dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Deste mês em diante, também, 10% da renda do clube será colocada em uma conta para pagar os cerca de R$ 110 milhões emprestados pelo dirigente ao clube.
A previsão era de que a quantia fosse devolvida ao dirigente entre dez ou 12 anos. Com o aumento das receitas, porém, é possível até que o isto ocorra em um tempo menor.
A folha salarial do futebol, que era de cerca de R$ 6 milhões em 2014, agora gira em torno de R$ 10 milhões (somados valores em carteira e direitos de imagem dos atletas).
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