Dudu perdeu a cabeça na final do Paulistão contra o Santos (Foto: Ari Ferreira)
A goleada do Palmeiras por 5 a 1 em cima do Sampaio Corrêa, nesta terça-feira à noite, pela Copa do Brasil, no Allianz Parque, ficou em segundo plano durante a entrevista pós-jogo de Dudu. Bombardeado por perguntas sobre a agressão ao Guilherme Ceretta de Lima na final do Paulistão contra o Santos, o atacante alviverde se defendeu e mostrou temer uma eventual punição.
- Infelizmente aconteceu, perdi a cabeça naquele momento. Acho que foi um momento de cabeça quente, não foi minha intenção agredir o árbitro. Já aconteceu, passou, agora é esperar. Sei que o Palmeiras vai fazer de tudo para me ajudar. Todos ficam com medo, mas tenho confiança nos advogados do clube e também no pessoal que vai julgar o caso. Eles sabem que eu nunca fui um jogador violento - declarou
- Acho que toda pessoa ficaria triste por tudo o que aconteceu. Eu estava com muita vontade de conquistar o título para o Palmeiras, que faz tempo que não ganha títulos. Tinha na minha cabeça que queria ajudar o clube. Agora é pensar daqui para frente, porque tenho a certeza de que tudo vai dar certo - completou.
Dudu foi enquadrado no artigo 250 (ato hostil, com pena de uma a três partidas de gancho) pelo lance em que recebeu cartão vermelho. As ofensas relatadas na súmula pelo árbitro Guilherme Ceretta de Lima o farão ser julgado no artigo 243-F (ofender alguém em sua honra, com pena de quatro a seis partidas). Já o empurrão no árbitro o colocou no artigo 254-A (agressão física, com pena mínima de 180 dias, sem pena máxima prevista). O Verdão sustenta que o camisa 7 não agrediu o juiz.
O julgamento do atacante estava marcado para segunda-feira, mas a Federação Paulista de Futebol acatou o pedido do Palmeiras e adiou a discussão do caso. A nova data do debate ainda não foi divulgada.
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