Bilheterias no Allianz Parque têm ajudado nos lucros (Djalma Vassão/Gazeta Press)
A época de crise financeira parece ter sido superada no Palmeiras. O clube fechou abril no lucro, como já havia ocorrido em março. É bem verdade que o superávit alviverde no mês passado foi de apenas R$ 47 mil, mas garantiu comemoração entre os dirigentes, já que o Palmeiras ficara longos quatro anos sem fechar no azul, entre março de 2011 e março de 2015.
Em reunião no COF (Conselho de Orientação Fiscal) do Palmeiras na noite da última terça-feira, o presidente Paulo Nobre afirmou que o superávit em abril só não foi maior devido ao pagamento de multas antigas para a Prefeitura de São Paulo. Os débitos totalizam R$ 6 milhões e parte deste valor foi quitado no mês passado.
Em março, o Verdão fechou com R$ 5,9 milhões no positivo. E sem qualquer centavo emprestado pelo presidente, algo que ainda não havia acontecido desde sua posse para o primeiro mandato, em janeiro de 2013. No total, Paulo Nobre colocou aproximadamente R$ 180 milhões no clube.
Graças ao dinheiro, o Palmeiras conseguiu pagar uma série de pendências e assegurou a CND (Certidão Negativa de Débito). O Alviverde também é um dos poucos clubes no Brasil que não atrasam salários, nem direitos de imagem.
A partir de maio, inclusive, o presidente começará a receber mensalmente 10% do lucro alviverde, como devolução dos empréstimos.
Em abril, o departamento de futebol foi o mais custoso, com R$ 22,4 milhões, incluindo folha salarial de atletas, funcionários e afins. Porém, as receitas com o time passaram de R$ 31,2 milhões, incluindo patrocínios e bilheteria, tendo papel decisivo no superávit. No acumulado do ano, o Verdão tem R$ 6 milhões de lucro.
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