Palmeirense na alegria e na tristeza, até que a morte os separe

16/4/2014 18:08

Palmeirense na alegria e na tristeza, até que a morte os separe

Torcedora se casou com vestido verde para selar amor ao time, decisão que, por pouco, não rendeu abandono no altar

Palmeirense na alegria e na tristeza, até que a morte os separe

A cearense Lucivane Fonseca no dia do casamento: Verdão homenageado até no vestido (Foto: Arquivo Pessoal)



Casamento é acontecimento ímpar na vida de qualquer mulher que sonha por anos e anos com o momento de vestir o véu e a grinalda. Tão ímpar que Lucivane Fonseca resolveu juntar no pacote homenagem àquele que considera o seu grande e verdadeiro amor: o Palmeiras. A obstinação em fazer presente o Verdão na cerimônia por pouco não levou ao fim a relação com o, então, pretendente a marido.



- Quando ele, que era Fortaleza e são-paulino, me viu de vestido de noiva verde-Palmeiras entrar na igreja por pouco não abandonou o altar e foi embora. A minha sogra me contou isso dias depois do sim diante do padre – conta, aos risos, a cearense de Itapajé, que só compartilhou o desejo e a decisão sobre a cor do modelo com uma sobrinha e a costureira.



- Sabia que iriam me recriminar e queria que fosse uma surpresa para todos. Eu faria tudo de novo - garante ela.

O casamento acabou, fato que ela não credita à rivalidade entre os times de coração do casal. Mas a fidelidade ao Palmeiras, não



O amor nascido na infância, graças aos títulos do clube que eram narrados pelo rádio, de tão precoce, impede até o uso da expressão clichê "à primeira vista". Afinal, ela sequer conhecia o escudo ou a cor do time. Só foi assistir, de fato, à equipe jogar aos 18 anos, quando já morava em Fortaleza. Antes, fazia visitas assíduas às bancas de jornal para iniciar a coleção de recorte que, hoje, faz companhia a mais de 300 itens alviverdes.

Orgulha-se, inclusive, de ter ganhado parte deles do ex-marido, que nunca pediu para que escolhesse entre ele e a equipe paulista. Em troca, foi poupado de ter seu guarda-roupa invadido pelos presentes.



- Era o único lugar da casa que eu permitia que não fosse verde ou fizesse menção ao Palmeiras. Tenho também uma tatuagem com o escudo. Tudo que você possa imaginar, eu tenho do time. É chaveiro, rede, colcha, meia e até calcinha - conta Lucivane, sem pudor.



Em visita ao Centro de Treinamento, em 2008, ganhou camisa do goleiro Diego Cavalieri e do atacante Edmundo. No entanto, esqueceu a peça dada pelo goleador na sala de imprensa e, ao procurar, não a encontrou mais.



- É algo que até hoje eu lamento. Aproveito, inclusive, a oportunidade para fazer um clamor para quem achou. Edmundo é um dos meus ídolos, ao lado do Marcos, com quem tive a honra de tirar foto e receber no aeroporto, do Euller e Arce, entre muitos outros. Se pudesse me enviar, eu ficaria tão feliz quanto vou ficar se conseguir realizar meu novo sonho, que é estar na inauguração do novo Palestra Itália - conclui ela.









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