Criado em 2013, Movimento atinge número histórico (Crédito: Divulgação)
O Movimento por um Futebol Melhor alcançou nesta quinta-feira a histórica marca de 1 milhão de sócios-torcedores. Num momento em que o futebol brasileiro enfrenta dificuldades financeiras, o programa se consolida como uma real e eficiente fonte de receita, com o aumento na arrecadação com os sócios-torcedores que chega a quase R$ 400 milhões anuais.
Em janeiro de 2013, data do lançamento, a receita anual estimada com sócios-torcedores nos 15 clubes participantes do Movimento era de R$ 57 milhões. Agora, com a marca de 1 milhão de associados em 63 clubes, a receita passa para R$ 360 milhões anuais. O crescimento no número de associados é de 533% em 30 meses.
Evolução da estimativa de receita com sócio-torcedor no Movimento
O líder do Torcedômetro, o ranking nacional do Movimento por um Futebol Melhor, é o Internacional, com 146.219 sócios-torcedores, seguido por Palmeiras (128.354), Corinthians (107.208), Grêmio (83.457) e Cruzeiro (71.534). Na história do Movimento, o clube com maior crescimento é o Palmeiras: mais de 118 mil sócios-torcedores. O Alviverde é também o clube que registrou o maior aumento de associados este ano até agora: quase 64 mil.
Sócio-torcedor também ganha
Não apenas os clubes tiveram ganhos importantes nestes dois anos e meio do programa. Os sócios-torcedores receberam mais de R$ 60 milhões em descontos nos produtos e serviços oferecidos pelas 11 empresas que fazem parte do Movimento: Ambev, Unilever, Pepsico, SKY, TIM, BIC, Centauro, Easy Taxi, Editora Abril, Multiplus e Shell.
Para os sócios-torcedores, as vantagens são cada vez maiores. Em média, o associado recebe R$ 30 de descontos mensais, o que muitas vezes chega a superar o valor das mensalidades, comprovando como é vantajoso participar.
Ranking mundial do Movimento
No ranking mundial elaborado pelo Movimento, três clubes brasileiros estão no Top 10: Inter, Palmeiras e Corinthians. O líder é o Benfica, com 270 mil associados.
Receita ainda maior
Estudos do Movimento apontam um para um enorme potencial de crescimento. Os clubes brasileiros podem mirar receitas entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões, levando-se em conta as taxas de adesão de Internacional (maior do Brasil, 2,6% do total de seus torcedores como sócios) e Benfica (maior do mundo, 4%).
Projeção de crescimento e faturamento com base no índice do Inter (2,6%) (sócios mil/ projeção R$ milhões)
Projeção de crescimento e faturamento com base no índice do Benfica (4%) (sócios mil/ projeção R$ milhões)
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