Egídio acredita que se Palmeiras mantiver nível, será difícil ser batido (Foto: Reprodução SporTV)
Ao lado do técnico Marcelo Oliveira e do diretor Alexandre Mattos, só um jogador do Palmeiras carrega o título de atual bicampeão brasileiro, conquistado pelo Cruzeiro. É Egídio. Destaque do Verdão na goleada por 4 a 0 contra o São Paulo, quando deu três assistências, e nos 2 a 0 contra a Chapecoense, quarta-feira, quando marcou um gol, o lateral-esquerdo participou do "Seleção SporTV" desta quinta e disse sonhar com coisas ainda maiores.
– O professor Marcelo sabe do meu potencial, pede para eu demonstrar meu futebol e passa confiança. Estou muito feliz no Palmeiras, mesmo antes das duas atuações muito boas. Mas eu sozinho não faço nada, o time jogou muito no clássico e contra a Chapecoense. Ganhamos com vitórias coniventes. O time está focado, unido, e todo jogo é encarando como final. Eu almejo coisas grandes, estou em um time grande. O que passei no Flamengo, quando não tive um bom futebol demonstrado, me fez amadurecer bastante. Adquiri experiência, e isso está sendo fundamental no meu trabalho – comentou o atleta de 29 anos.
Revelado pelo clube carioca, Egídio passou por diversos clubes por empréstimo até se firmar no Cruzeiro. Antes de chegar ao Verdão, ele se transferiu para o Dnipro, da Ucrânia, mas deixou o clube após dois meses, alegando não ter recebido salários.
– Acabou que fui tentar na Ucrânia, tinha mais dois anos de contrato com o Cruzeiro, mas infelizmente não deu certo. Voltei e estou muito feliz. Quero conquistar aqui e deixar meu nome gravado na história do Palmeiras – destacou.
Com as vitórias recentes, o Palmeiras pulou para a nona posição, com 15 pontos, ainda sete abaixo do líder Sport. Na avaliação de Egídio, a equipe precisava apresentar atuações como as duas últimos para mudar os seus objetivos dentro da competição.
– Conversamos logo que montou o elenco, falamos que tínhamos que brigar pelo título. Qualquer competição que entre o Palmeiras tem de brigar, pelo elenco, estrutura, torcida, média de público em casa. A equipe estava oscilando os jogos passados, nós conversamos e nos concentramos no trabalho. São vinte e tantos contratados, mas a união e alegria do vestiário parece que já são dois anos jogando juntos. Mas faltava mostrar um bom jogo. Agora ficou provado isso, é manter esse nível que vai ser difícil da gente ser batido – projetou.
O Verdão joga no domingo diante da Ponte Preta em Cuiabá, na Arena Pantanal, às 18h30.
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