Na última terça, Dilma se reuniu com dirigentes de clubes, parlamentares e ministros para falar sobre a nova lei do Profut
Os vetos de Dilma no Profut sancionado na semana passada não agradaram boa parte dos grandes clubes. Os presidentes de Atlético-MG, Grêmio e Atlético-PR criticaram vários artigos retirados da nova lei pela presidente e irão tentar derrubar os vetos junto aos parlamentares do Congresso. “Temos que usar o mecanismo legítimo para derrubar alguns vetos que são absurdos”, diz Daniel Nepomuceno, presidente do Galo. A expectativa é que os vetos do Profut voltem à pauta do Congresso em setembro.
Mãos à obra
Tanto Daniel Nepomuceno quanto o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, afirmaram que irão “trabalhar para derrubar alguns vetos” de Dilma no Profut. Mas enquanto o dirigente mineiro citou a diminuição da idade mínima para registro de atletas de 14 para 12 anos, Bolzan critica a retirada do artigo que trata das sociedades empresariais e da redução do percentual mínimo da cláusula compensatória em caso de rescisão contratual com jogadores.
Situações opostas
Por sua vez, o presidente do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia, diz que “ficou decepcionado” com os vetos de Dilma no Profut. Ele considera que a estrutura do texto foi destruída e não vai topar o refinanciamento, até porque o clube é um dos clubes com situação mais tranqüila com uma dívida fiscal de apenas R$ 737,2 mil junto à União. Já o presidente do Galo, cuja dívida é de R$ 176 milhões, diz que o clube mineiro “irá aderir ao Profut de qualquer maneira”.
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