Fábio é um dos grandes goleiros do atual futebol brasileiro. Foi fundamental na conquista do bicampeonato. E Gabriel de Jesus se portou diante de Fábio como se o rival fosse apenas um dos muitos goleirinhos que já vazou em sua pequena carreira.
Gabriel de Jesus, no último gol contra o Cruzeiro, comportou-se como se fosse Romário diante de um qualquer. E aqui não é um comparação hiperbólica, do tipo “nem Romário faria melhor''. Não. É uma constatação. O que Romário, um gênio dentro da área, faria melhor que o menino verde?
Imaginei um velhinho caminhando na fila da igreja para se comungar. Toda aquela serenidade de quem está de bem com a crença, de quem vai falar com Deus. Não quero ser profano, mas Gabriel mostrou a mesma postura, a mesma certeza de quem está fazendo a coisa certa.
Resolveu a situação como um prêmio Nobel da Matemática resolveria uma equação de segundo grau.
O garoto já havia feito um gol de atacante rompedor e dado uma assistência perfeita para Barrios. No mesmo jogo, foi Ademir, foi César Maluco e foi Romário.
É a grande atração da próxima rodada. Olho nele no domingo.
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