Ciente de que deve ir ao mercado por um substituto para Kardec, técnico ainda quer lateral e mais um atacante
Caso seja confirmada a ida de Alan Kardec para o São Paulo, o Palmeiras precisará buscar outro centroavante no mercado. Mas Gilson Kleina ressalta que não basta só isso. O técnico insiste para que a diretoria não se esqueça das carências que seu elenco já tem no ataque e, principalmente, na lateral direita.
“Vamos ver se esse desfecho acontece logo porque é muito importante arrumarmos outras situações e posições carentes”, afirmou o treinador, falando do incômodo sobre a situação de seu artilheiro, que recebeu oferta superior do arquirrival do Morumbi e pode rescindir já o seu contrato a pedido do Benfica, dono de seus direitos econômicos.
A ausência de mais um lateral direito no grupo já obrigou Kleina a improvisar no setor no jogo que eliminou o time do Paulista, na derrota para o Ituano. Volante de origem, Wendel é titular no setor e seu reserva, Bruno Oliveira, não passa confiança ainda porque teve duas lesões musculares em menos de quatro meses neste ano.
No ataque, o pedido era de um reserva para Alan Kardec e Henrique, autor de sete gols no Paulista pela Portuguesa, deve ser anunciado oficialmente em breve. “Sempre enaltecemos nosso elenco, mas temos carências e precisamos nos reforçar. Não estamos passando o dia e a hora, conversamos para qualificar”, contou Kleina.
Agora, a dor de cabeça pode passar a ser por um substituto do artilheiro do time. “Se concretizar a ida do Alan, vamos precisar de planejamento e vamos fazer uma reunião. O time tem uma característica diferente quando não utilizamos o Alan. Teremos que analisar, ver bem dentro do mercado e buscar situações”, disse Kleina em sua participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, nesse domingo.
“Não vamos tentar preencher com os requisitos que são do Alan, que joga em três posições. Se acontecer a saída do Alan, tenho que solucionar dentro do grupo para voltar a ter equilíbrio ofensivo e defensivo, procurar dinamismo”, declarou, ciente de que deve mudar o esquema tático sem o camisa 14.
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