Técnico assumiu o Palmeiras em junho deste ano e levou time à final da Copa do Brasil
Marcelo Oliveira assumiu um Palmeiras ainda em formulação no Campeonato Brasileiro em junho. Paralelamente aos bons resultados no Nacional, foi avançando com a equipe na Copa do Brasil. Finalista do torneio mata-mata e ainda na briga pelo G-4, o treinador garante que a pressão sofrida não é maior do que viveu no Cruzeiro ou no Coritiba, seus últimos dois clubes.
"É a mesma coisa, sempre existe a pressão por resultados e quando o resultado não vem o seu trabalho é questionado. Mas estou absolutamente tranquilo e consciente do que estou fazendo, e os jogadores também estão tranquilos. Não que eu use isso como desculpa, mas jogadores importantes saíram, um grupo novo foi contratado e precisa de ajustes. Em alguns momentos jogamos muito bem e depois precisamos encaixar novamente a equipe", disse.
O time chegou a ocupar o G-4 em quatro oportunidades diferentes no Brasileiro. Ainda assim, o treinador é questionado por uma queda de produtividade da equipe, que sofreu quatro derrotas e um empate nos últimos seis jogos. Precavido, rebateu as questões se dizendo preparado para o futuro, ciente das constantes mudanças de técnicos nos clubes brasileiros.
"Estou há muito tempo no futebol e quando me preparei para ser técnico me preparei para todas as situações. Tento sempre fazer o melhor, e isso inclui receber críticas, que algumas vezes são até bem construtivas", afirmou.
Questionado sobre a manutenção do elenco para a próxima temporada, Marcelo Oliveira afirmou que ainda não decidiu quem deve ficar no clube. Até o fim do ano, os contratos de oito jogadores chegarão ao fim.
"Eu não entro muito nessa questão, pois como todos os jogadores do Palmeiras têm contratos em andamento, precisam estar concentrados e comprometidos com os jogos. Isso é especulação, não temos nada definido e jamais passaria algo para os atletas em um momento tão decisivo como esse", concluiu.
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