Libertadores pode ter grupo com Grêmio, São Paulo, Boca Juniors e 12 títulos
O sorteio dos grupos e dos confrontos da primeira fase começa a definir, nesta terça-feira, o futuro dos times na Copa Libertadores da América. Para os brasileiros, as bolinhas podem trazer situações extremas: tanto uma chave recheada de títulos da competição, como uma com apenas um campeão.
Na segunda, véspera do sorteio, a Conmebol divulgou seu ranking, que serviu para definir os potes que nortearão a definição dos grupos. Corinthians e Atlético-MG serão os únicos brasileiros cabeças-de-chave e, com um título cada, podem cair em uma chave sem a companhia de nenhum outro campeão.
Entre as equipes do pote 2, Bolívar (BOL), Emelec (EQU), The Strongest (BOL) e Cerro Porteño (PAR) nunca foram campeões; já no pote 3, as opções sem título são Melgar (PER), Sporting Cristal (PER),
Deportivo Cali (COL), Rosario Central (ARG), Deportivo Táchira (VEN), Cobresal (CHI) e Trujillanos (VEN).
Do pote 4 virão os times classificados dos seis confrontos pré-fase de grupos e os mexicanos Pumas e Toluca. Entre todos os envolvidos, só São Paulo e Racing (ARG) já foram campeões - o time tricolor, inclusive, é o único brasileiro que pode cair na mesma chave de um time do mesmo país.
O cenário do São Paulo, tricampeão da América, no mesmo grupo que o Grêmio, dono de dois títulos e no pote 2, por exemplo, poderia proporcionar uma chave com 12 taças da Libertadores. Para isso, o Boca Juniors, de sete troféus, tem que ser o cabeça-de-chave, e a LDU (EQU), um título, sair do pote 3.
O ranking da Conmebol, usado para definir os potes, se baseou no desempenho das equipes nas competições continentais nos últimos 10 anos, no coeficiente histórico (que analisa o desempenho desde a primeira edição) e também na pontuação dada se o time se classificou como campeão nacional.
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