Gilson Kleina é demitido do Palmeiras
(Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Gilson Kleina não é mais o técnico do Palmeiras. O treinador foi demitido após a derrota de virada para o Sampaio Corrêa, por 2 a 1, na última quarta-feira, no Maranhão, em jogo válido pela segunda fase da Copa do Brasil. A pressão após a segunda terceira derrota consecutiva, somada aos questionamentos recorrentes de conselheiros e torcedores tornaram a sua permanência insustentável. A saída de Alan Kardec para o rival São Paulo contribuiu para a queda no desempenho do time nos últimos jogos, e o comandante acabou pagando com o seu cargo.
Kleina tinha salário de R$ 200 mil mensais. Mas com o sistema de bônus oferecido pela diretoria, ele poderia receber num mês até o dobro disso - ou seja, R$ 400 mil. Com a demissão, o Palmeiras precisará pagar a ele o equivalente a dois salários como multa - a não ser que o técnico acerte com outro clube nesse período de 60 dias.
Desde a virada do ano passado a diretoria palmeirense não tinha convicção no trabalho de Kleina. Tanto que a renovação contratual do comandante virou uma novela. O Verdão tentou primeiro a contratação do argentino Marcelo Bielsa, mas não teve sucesso. A atitude irritou o técnico, mas no fim as duas partes chegaram em um acordo.
Gilson Kleina foi contratado em setembro de 2012 para tentar evitar o rebaixamento do time para a Série B. Sem sucesso, ele comandou o retorno do Verdão para a elite do futebol nacional, conquistando a segunda divisão. No cargo, ele acumulou cinco eliminações: Paulistão (2013 e 2014), Sul-Americana (2012), Copa do Brasil (2013) e Taça Libertadores (2013). No total, o comandante fez 105 jogos, com 56 vitórias, 20 empates e 29 derrotas.
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