Cleiton Xavier sofreu nova lesão no Palmeiras
(Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
O presidente do Palmeiras tinha uma aposta para protagonista da equipe em 2016: Cleiton Xavier. Fã do meio-campista, que foi atrapalhado por lesões e disputou somente 17 jogos no ano passado, Paulo Nobre acreditava que o jogador iniciaria a temporada em alta.
Uma grave lesão na panturrilha direita, sofrida em Itu, na última sexta-feira, frustrou novamente os planos do camisa 10 - e do dirigente.
Serão de seis a oito semanas de recuperação, o que fará com que Cleiton Xavier perca o quadrangular amistoso no Uruguai, que começa nesta quarta-feira, e as estreias no Campeonato Paulista, dia 31, e na Taça Libertadores, em 16 de fevereiro.
O departamento médico e os fisioterapeutas do Palmeiras tomaram todos os cuidados na pré-temporada – especialmente nos locais em que Cleiton sofreu lesões no ano passado (coxa direita e panturrilha esquerda). Foram feitos diversos procedimentos para mapear o corpo do atleta: avaliação biomecânica, dosagem hormonal, biópsias. Nada impediu nova lesão.
O próprio meio-campista contratou um profissional para ajudá-lo a cumprir o cronograma estabelecido pelo clube no período de férias, quando estava em São José da Tapera, sua cidade natal, no interior de Alagoas.
– É claro que lamentamos muito essa situação do Cleiton, porque estávamos fazendo uma preparação individualizada, específica. Era gradativo. Aconteceu, não adianta lamentar tanto. É recuperá-lo, porque ele chegou muito empolgado, e tenho certeza absoluta de que vai se recuperar – avaliou o técnico Marcelo Oliveira.
Contratado para suprir a ausência de Valdivia em 2015, Cleiton Xavier acabou perdendo espaço para Robinho, que assumiu a vaga de titular no meio-campo palmeirense. Além da lesão, o camisa 10 terá de encarar a concorrência de Moisés e Régis, contratados na pré-temporada.
Apesar da evidente frustração com a lesão de Cleiton, Marcelo Oliveira entende que o elenco tem opções para substituí-lo. No ano passado, o técnico ficou satisfeito com o desempenho de Dudu centralizado, em posição mais recuada do que os atacantes.
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