Arouca passou parte da última temporada em tratamento com médicos (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação)
A notícia de mais uma lesão no elenco do Palmeiras fez voltarem à tona os questionamentos sobre os departamentos responsáveis pelos cuidados médico e físico dos jogadores. Um dia depois da confirmação de um problema com o zagueiro Edu Dracena, Arouca foi porta-voz do elenco nesta quinta-feira para isentar de culpa os profissionais do clube.
– Minha opinião: (são críticas) injustas. Fui exemplo no ano passado. Tive lesões sérias, com previsão de dois ou três meses de recuperação, e acabei voltando em um mês – defendeu o volante, em entrevista coletiva
Arouca sofreu três lesões, duas delas mais sérias. Na primeira partida da final do Campeonato Paulista, machucou a coxa esquerda, foi desfalque na decisão e retornou cerca de um mês depois. No returno do Campeonato Brasileiro, uma desinserção muscular da região posterior do joelho direito o tiraria de campo por três meses, porém ele voltou a atuar após um mês e meio.
Em 2016, passadas apenas três semanas de preparação, quatro atletas foram vetados pelo departamento médico. Os primeiros foram o volante Rodrigo (entorse no tornozelo direito) e o meia Cleiton Xavier (lesão muscular na panturrilha direita). Depois, o zagueiro Vitor Hugo perdeu treinos em campo por conta de dores musculares. Até que, na quarta-feira, Edu Dracena teve lesão muscular confirmada na panturrilha direita.
– O Palmeiras tem os melhores profissionais, os melhores aparelhos, e tem feito de tudo para que isso não aconteça. Mas não tem como cravar (que não vai acontecer). É esporte, exige do corpo – minimizou Arouca, antes de negar que essa sequência de lesões crie receio nos companheiros.
– De maneira nenhuma. Posso responder por mim. Em nenhum momento eu tiro o pé. Quando entra, não tem como dosar pensando nisso. É lógico que a gente tenta fazer de tudo, têm profissionais fazendo trabalho de prevenção para não acontecer. Mas, quando tem que acontecer, ninguém tem como evitar. Mas tirar o pé jamais. Até porque são competições que exigem bastante. Tanto Paulista quanto Libertadores.
A estreia no Campeonato Paulista está marcada para 19h30 (horário de Brasília) de domingo, contra o Botafogo, em Ribeirão Preto. Dos jogadores que inspiram cuidados, o único com chance de atuar no interior paulista é Vitor Hugo. Na quarta-feira, o zagueiro trabalhou sozinho com bola em campo. Os demais estão vetados pelo departamento médico.
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