Time sem conjunto e defesa frágil: 6 erros de Marcelo Oliveira no Palmeiras

10/3/2016 10:35

Time sem conjunto e defesa frágil: 6 erros de Marcelo Oliveira no Palmeiras

 Time sem conjunto e defesa frágil: 6 erros de Marcelo Oliveira no Palmeiras

A era Marcelo Oliveira chegou ao fim na madrugada desta quinta-feira (10), depois de o time alviverde ser derrotado pelo Nacional-URU por 2 a 1 em pleno Allianz Parque.



O primeiro revés na Libertadores colocou ponto final na breve trajetória de nove meses de Marcelo pelo clube alviverde. Ao longo das 53 partidas à frente do time, Marcelo não conseguiu repetir o êxito obtido no Cruzeiro, onde sagrou-se bicampeão brasileiro em 2013 e 2014.



No Palmeiras, o treinador acumulou críticas, iniciadas ainda nos últimos meses da temporada passada. Marcelo ganhou fôlego ao levar o clube alviverde ao título da Copa do Brasil, mas voltou a correr riscos ao enfileirar tropeços no Campeonato Paulista.



As limitadas apresentações na Libertadores ajudaram a abreviar a passagem do treinador pelo Palmeiras. Na semana passada, por exemplo, o time venceu o Rosario Central-ARG por 2 a 0 mesmo depois de sofrer uma pressão impressionante no segundo tempo.



O anúncio ocorreu logo após o revés para o Nacional e foi feito pelo diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos. "As coisas não estão evoluindo, o coletivo não está funcionando e por isso mudamos", disse.



Erros de Marcelo Oliveira no comando do Palmeiras



Time previsível em campo

O Palmeiras encontrou muitas dificuldades na saída de jogo durante a era Marcelo Oliveira. Sem esse artifício, os jogadores da defesa e o primeiro volante eram obrigados a lançar a bola para o campo de ataque. Quando tentava sair pelo chão, o time abusava dos toques lentos e sem objetividade. Faltou à equipe também uma movimentação maior, o uso de triangulações e a aproximação dos atletas para auxiliar na criação de lances ofensivos.



Defesa vulnerável

A fragilidade defensiva também marcou o Palmeiras nos últimos nove meses. Com Marcelo no comando, o Palmeiras disputou 53 jogos e levou 67 gols, com uma média de 1,26 por jogo. Já com o Oswaldo de Oliveira, de janeiro a junho de 2015, o time sofreu apenas 26 gols em 31 partidas (média de 0,84). No começo deste ano, o time de Marcelo até chegou a esboçar uma melhora ao não sofrer gols em dois amistosos no Uruguai e na estreia do Paulistão. Depois, porém, a equipe foi vazada duas vezes por São Bento, River Plate-URU, Linense, Ferroviária e Nacional-URU.



Fragilidade em casa

Vencer em casa também se tornou uma tarefa árdua para o Palmeiras durante a passagem de Marcelo Oliveira. Com o treinador, o time alviverde atuou 23 vezes no Allianz Parque, com sete derrotas. Nesta temporada, a equipe só venceu o quarto jogo disputado na arena -- antes, acabou derrotado por Linense (2 a 1) e Ferroviária (2 a 1), além de empatar sem gols com o Santos. Em seis jogos no estádio em 2016, o Palmeiras de Marcelo acabou derrotado em metade delas.



Mudanças constantes no time

O Palmeiras entrou em campo em 11 partidas oficiais em 2016, além de dois amistoso na pré-temporada. Marcelo não conseguiu repetir o time de um jogo para outro. O treinador escalou os mesmos jogadores diante do Rosario e do Nacional-URU. O fato dificultou o processo de amadurecimento da equipe. As principais mudanças ocorreram no setor de meio-campo defensivo, com diversas alterações na formação e o uso de seis jogadores: Thiago Santos, Jean, Arouca, Robinho, Matheus Sales e Moisés.



Críticas públicas a Leandro Almeida

Depois do empate por 2 a 2 com o São Bento no Pacaembu, marcado pela falha grotesca de Leandro Almeida, Marcelo Oliveira criticou a atuação do zagueiro. Na ocasião, o comandante disse que o atleta tinha sido "muito infeliz" ao tentar dar um toque por cima do adversário. Quatro dias depois, Marcelo pediu desculpas e disse que não quis prejudicar o jogador, que ficou fora dos treinos seguintes por conta de uma lesão.



Falta de treinos táticos e com situações de jogo

Marcelo Oliveira realizou poucos treinos táticos durante a passagem pelo Palmeiras. A grande maioria dos trabalhos consistia em movimentação em campo reduzido, muitas vezes com mais de duas metas. O treinador chegou, já em 2016, a colocar o time titular para jogar sem adversários. Neste treino, havia apenas inversões, cruzamentos e finalizações, sem marcação e situações de uma partida.



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