Em seus últimos três jogos na Libertadores, o Palmeiras sofreu para vencer o Rosario Central, perdeu duas vezes do Nacional-URU e viu o seu futuro na competição se complicar. Uma cena acabou se repetindo antes de cada uma dessas partidas: relacionado, o garoto Erik, revelação do Goiás comprada por 3 milhões de euros (R$ 13 milhões, de acordo com cotação da época), foi cortado do banco de reservas em todas elas.
A situação deixa o diretor executivo Alexandre Mattos ainda mais pressionado.
Entre os conselheiros alviverdes, são recorrentes as críticas pelo alto investimento em um jogador que carrega como concorrente direto Gabriel Jesus.
Elas foram abandonadas, ainda assim, no início do ano, com Erik se sobressaindo na pré-temporada, deixando excelente impressão e sendo utilizado nos sete primeiros compromissos de 2016.
O ponto de virada em sua ainda curta história na Academia do Futebol acabou vindo na única participação na Libertadores. Titular no empate em 2 a 2 com o River Plate-URU, em 16 de fevereiro, ele foi substituído no intervalo por Gabriel Jesus para nunca mais voltar a ser acionado no torneio sul-americano.
Ainda mais preocupante: desde então, em oito partidas, o camisa 14, número preferido do presidente Paulo Nobre, foi cortado dos relacionados em três, não saiu do banco em outras três e entrou em apenas duas. No período, ele totalizou somente 31 minutos em campo.
Em baixa, Erik vê prejudicado os seus planos de conseguir uma vaga na seleção olímpica para os Jogos no Rio de Janeiro.
Na última lista, ficou de fora enquanto Gabriel Jesus foi chamado.
No Palmeiras, asseguram que se trata de uma opção técnica e descartam qualquer problema de indisciplina, como ficou marcada o fim de sua passagem no Goiás. O jovem jogador de 21 anos estará na expectativa de virar essa página mais uma vez, contra o Audax-SP, neste domingo, às 18h30 (de Brasília), pelo Paulista.
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