Atacante voltou a marcar gol no domingo após quatro meses (Djalma Vassão/Gazeta Press)
Aquisição mais cara da história recente do Palmeiras, Lucas Barrios custará R$ 37 milhões durante seus 36 meses de contrato. Desse valor, porém, R$ 1,92 milhão será pago exclusivamente como comissão, causando a irritação do COF (Conselho de Orientação Fiscal) alviverde.
José Galante e André Cury foram os responsáveis por intermediar a negociação e têm direito a 16 parcelas de R$ 120 mil, depositadas mensalmente. “Não tem nada demais nessa comissão. A maioria das transações no futebol costuma ser de 10%. Nós ficamos com metade disso”, responde Galante.
“Estamos falando de uma negociação de muitos milhões, de um jogador importantíssimo, que foi decisivo no título do Palmeiras na Copa do Brasil”, emenda.
É importante lembrar que todo o custo da operação com a compra de Lucas Barrios não será pago pelo Palmeiras, mas pela Crefisa. A parceira deposita mensalmente R$ 1 milhão por mês nas contas do Verdão para que o clube pague o atacante, os empresários e o Spartak Moscou, da Rússia, que detinha seus direitos.
Pedido formal:
Desde fevereiro, o COF alviverde tenta descobrir junto ao presidente Paulo Nobre quanto o Palmeiras gastou com os reforços na Era Alexandre Mattos e quanto foi pago de comissão em cada negócio.
Desconfiança:
A insistência do COF nos valores gastos com comissão não tem a ver com Galante ou Cury, intermediários de Barrios, mas sim com Eduardo Uram.
O empresário tem pelo menos oito atletas no Verdão.
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